terça-feira, dezembro 30, 2008

Pra despedir de 2008 e saudar 2009

(Cardigans - Rise and shine)

Que 2009 seja assim - Rise and shine - pra todos nós!!!
Um ótimo reveillon, com muita festa e espumante pra todo mundo... e até o ano novo!

segunda-feira, dezembro 15, 2008

ANYBODY THEEEEERE... theeere... theere... there...?

Eu sei. Eu sei. Tô muito relapsa com este blog. Deixando-o por dias às moscas. Mas vocês sabem: fim de ano as coisas são mais complicadas - é trânsito, é chuva, é falta de tempo. Tenham paciência comigo!

Aqui vai uma pequena atualização com o que rolou no fim de semana:

Sábado fui ao BH Music Station, pra conferir o show da Marina de la Riva. Tinha escutado algumas coisas dela e tava curiosa pra vê-la ao vivo.
Achei bem legal o show da fofa. No final, ela exagerou na empolgação... não precisava repassar o show todo e ficar atendento os 174 pedidos do público, né? Tooodo show tem que acabar.
No geral, o repertório é legal, cheio de música cubana. Tem um pouco de música brasileira também, que dá um toque de animação ao show, já que o início, marcado por boleros, é meio paradão.
A performance foi melhor que a encomenda. Qualquer pessoa que tenha em seu álbum de estréia a participação do Chico Buarque, merece crédito, certo?
Quanto ao evento, foi interessante como sempre. O line up, como sempre, é meio "neo-hippie" demais. Artistas e bandas mais ou menos conhecidas, mais ou menos alternativas, meio direita, meio esquerda... sabem como é? Não tive paciência pra ver outros shows.
Apesar da falta de estacionamento no ponto de embarque - a estação central - o evento é bem organizado. Há artistas em todos os vagões, executando ritmos variados. Nas estações onde acontecem os shows, e na estação central, rolam performances e outras coisinhas. A produção visual é boa, o aproveitamento dos espaços nas estações é bom, a segurança é bem eficiente. Nem mesmo a chuva atrapalhou. As tendas resistiram bem às águas quase torrenciais. Só deixou a desejar a qualidade do som; pelo menos no palco em que rolou o show que vi.
O preço é meio exagerado, considerando as apresentações oferecidas. Sessenta malandros pagam shows mais substanciais do que Vander Lee e Pedro Luís e a Parede.
De qualquer forma, tô considerando voltar no próximo sábado, o derradeiro da edição 2008, para assistir Ana Cañas. Veremos.

No domingo, fui finalmente conhecer o restaurante iraniano "Amigos do Rei". Como esclareceram de cara o garçom e o informativo sobre cozinha persa que nos fornecem, nada tem a ver com a cozinha árabe. A cozinha persa tem sabores marcantes e bem diferentes dos que nosso paladar brasileiro-americanizado está acostumado. O açafrão está muito presente, assim como carnes variadas. A mistura doce-salgado é frequente. O resultado é agradável, surpreendente e muito interessante.
Eu, que adoro experimentar sabores diferentes, condimentados e exóticos, me diverti muito. Quero voltar.
O atendimento é excelente, o local é simples e aconchegante. O cardápio não apresenta muitas opções, apesar de ser bem variado - tem carnes de boi e cordeiro, peixe e pratos vegetarianos.
Como era de se esperar, não tem Coca-cola. Só Mate-couro. Mas acabei experimentando mesmo foi uma bebiba típica, que mistura água gasosa, um xarope e pepino. Agradável no início, mas muito doce da metade pro fim. Também provei esferas de carne ao molho de romã e nozes, com arroz basmati e de açafrão. Acompanhava um molhinho de iogurte, que servia para "limpar" o paladar de vez em quando, do forte gosto do molho. Muito bom! Dudu comeu um guisado de filé que tava uma delícia, com lima da pérsia cozida que dava um sabor diferente e bem gostoso. De sobremesa, pudim de rosas com pistache. Suave e delicioso. O difícil é ter de comer de colher, como manda a etiqueta persa.
O que não é muito agradável é o preço. Essa brincadeira para um casal, nos custou quase R$130,00. Sem entrada e dividindo a sobremesa!
Mas vale a visita pra conhecer!

quinta-feira, dezembro 04, 2008

living my life filled with joy and wonder


Vamos lá... não sei bem como fazer, por onde começar, mas me propus escrever sobre o show do R.E.M., certo? Let's give a shot then!
Posso dizer que o show foi muito, MUITO foda! Manteve a galera pulando e animada o tempo todo. Qualquer show tem uns gaiatos na platéia, né? Pois nesse parecia que só tinha fã - todo mundo acompanhando Michael fervorosamente. Lembrava mesmo um culto religioso, uma seita. Foi um transe conjunto de pouco mais de duas horas.
A sensação, no fim do show, era de "EU QUERO VOLTAR AMANHÃ!!!". Mas não podia, infelizmente.
Cheguei bem cansada, por causa dos dois shows nos dias anteriores. Achei que não ia conseguir curtir muito. O fato é que fui contagiada por aquela energia e não consegui parar de cantar e pular. Esqueci o cansaço e saí de lá sem voz, sem sentir a sola dos pés que, mal saíram do sapato, começaram a latejar... mas eu tava leve, e feliz. Bem feliz!
É difícil falar em perfeição, porque bandas antigas como o R.E.M., sempre deixam alguma música excelente de fora do set list. Não rolaram algumas que eu adoro, como "Pop Song 89" ou "Bang and Blame". Mas considero que os álbuns foram bem representados e o set list ficou muito legal.
O público todo saiu extasiado... via-se nos rostos felizes, despreocupados com a chuva que nos caía sobre a cabeça ao deixar o Via Funchal.
É um show que, seguramente, tá no meu top 5.
Eu não conhecia o Via Funchal. Achei um lugar bem interessante, já que proporciona boa visão do palco de qualquer lugar. O som, que haviam me alertado que ali nem sempre é dos melhores, esteve excelente. O palco, simples, com um painel de luzes coloridas dançantes, não apresenta inovação, mas deixa claro que o importante ali não era a pirotecnia, mas o rock - que a banda apresenta e representa muito bem.
Todos os compenentes do grupo e da banda de apoio interagiam legal com a galera, agitavam no palco. Michael em especial. Inquieto, foi duas vezes pro meio do público, dançou muito, conversou e se divertiu. Tem uma presença de palco e um domínio do público, que deixam qualquer um hipnotizado. Se ele manda pular, a gente pula, se ele manda cantar, a gente canta, se ele manda levantar as mãos, não há remédio senão levantá-las.
Penso que, aquilo que pensamos ser uma dança desengonçada, é na verdade uma técnica aprendida do tantra e da hipnose, que deixa o mais cético sob os encantos de sua esquisitice e sua voz metálica.
Sempre que puder, verei R.E.M. ao vivo! Definitivamente não é um show que se vê só por curiosidade, só pra dizer que foi. É um show pra viver quantas vezes for possível.
Taí o set list pra quem foi lembrar e, quem não foi, se arrepender:

01) “Living Well Is The Best Revenge”
02) “I Took Your Name”
03) “What’s The Frequency, Kenneth?”
04) “Fall On Me”
05) “Drive”
06) “Man-Sized Wreath”
07) “Ignoreland”
08) “Hollow Man”
09) “Imitation of Life”
10) “Electrolite”
11) ”Great Beyond”
12) “Everbody Hurts”
13) “She Just Wants To Be”
14) “The One I Love”
15) “Sweetness Follows“
16) “Let Me In”
17) “Bad Day“
18) “Horse To Water“
19) “Orange Crush“
20) “It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)”

Bis
21) “Supernatural Superserious”
22) “Losing My Religion”
23) “Animal”
24) “(Don’t Go Back To) Rockville”
25) “Man On The Moon”

terça-feira, dezembro 02, 2008

Llanuras y montañas

Estou de volta! Depois de dias ciganando pelas planícies do "cone sur", cá estou de novo nas minhas montanhas.
Da viagem anterior, ainda devo comentários sobre o show do R.E.M. E ele merece ser comentado! Logo, logo os faço aqui.
Também falarei da viagem... há muito o que contar, falar, comentar, pensar. Muitas fotos legais também pra publicar. Deixa organizar tudo - principalmente os pensamentos, que escrevo sobre o que vi, comi, aprendi, colhi, pensei, decidi, ouvi, cansei, sofri, alegrei, ri, vivi...