tag:blogger.com,1999:blog-245346312024-03-07T02:28:53.857-03:00Quiche de Bone"Ler e imaginar são duas das três portas principais — a curiosidade é a terceira — por onde se acede ao conhecimento das coisas. Sem antes ter aberto de par em par as portas da imaginação, da curiosidade e da leitura — não esqueçamos que quem diz leitura diz estudo—, não se vai muito longe na compreensão do mundo e de si mesmo." SaramagoPollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.comBlogger688125tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-38930140568944291602012-03-08T16:34:00.000-03:002012-03-08T16:34:02.553-03:00Primeiros encontros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGKf8__TZ00CrBJVSdaG7h6Q0qnyrgKwueTVreWmQP7JRJ08oVEnJVm3XM0SozMop2qi7aniEAbJVJ3fhKHCHkPOocs2GOGJNQHwzEP8dVdLApmGf5YHvg14n1c4orcmhYGnEuAw/s1600/50_first_dates2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGKf8__TZ00CrBJVSdaG7h6Q0qnyrgKwueTVreWmQP7JRJ08oVEnJVm3XM0SozMop2qi7aniEAbJVJ3fhKHCHkPOocs2GOGJNQHwzEP8dVdLApmGf5YHvg14n1c4orcmhYGnEuAw/s320/50_first_dates2.jpg" width="320" /></a></div>Por aqui não é comum a coisa do primeiro encontro, né? Pelo menos não nos moldes dos primeiros encontros dos filmes hollywoodianos, ou mesmo ingleses, em que as pessoas saem pra se conhecer, ficam na expectativa se vai rolar um beijo ou não, se o outro vai ligar no dia seguinte...<br />
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Aqui, quando um casal sai junto, normalmente ao menos o beijo já foi consumado em uma festa, na balada... Há menos expectativa e há um acordo tácito de que em algum momento vão ficar juntos.<br />
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Estava zapeando e acabei parando no TNT pra asistir um filme com a Alyssa Milano, em que ela tem que escolher entre dois caras e pra isso sai em diversos encontros com cada um. Um é rico e bem sucedido, o outro um aspirante a escritor. Vão sendo mostrados os contrastes entre os encontros em que cada um a leva. Porque é claro que é o cara quem escolhe o programa, pois as mulheres são acéfalas e incapazes de escolher o que querem fazer. Tá, tá... Eu sei que quando vocês meninos perguntam, elas respondem "você é quem sabe", e isso é deveras irritante (e um indício de que talvez seja melhor desmarcar com essa e sair com uma que dê uma resposta assertiva).<br />
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Quanta divagação! Bem, só consegui ver 20 minutos do filme - que é muito ruim! Mas vendo a fofa sendo levada a um campo de golfe, a um restaurante badalado, a um parque, a um mini-golfe, fiquei pensando em quantos programas de índio as pessoas vão e fingem gostar, na expectativa de encontrar "a pessoa". Lembrei-me da série britânica Spoons, que tem sketches com uma mulher super entediada, em situações absurdas, e o cara super empolgado pergunta algo como "é a primeira vez que você sai num blind date?" Lembrei-me ainda do filme "Como se fosse a primeira vez", no qual o protagonista deve conquistar a mulher a cada dia, como num primeiro encontro.<br />
<br />
Se a primeira impressão é a que fica, qual seria pra você o primeiro encontro ideal? Algo épico como um voo de balão? Algo simples como um café no meio da tarde? Agendado ou inesperado? Previsível e seguro ou surpreendente e inusitado?<br />
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E qual seria a maior roubada, aquela que faria você atravessar a rua se avistasse a pessoa depois do desastrado evento?<br />
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</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-21896639150230299622011-03-27T15:56:00.003-03:002011-03-27T16:04:58.667-03:00Como eu aprendi a parar de me preocupar e amar o U2.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1QRZwgJwuCsUtEasMDtPuvwIix-0JfHxvrkC2_H3Gqkxo3Tu4ku9y-4-jPYPezdEa0m9yrCKfCOvhjf_4e1i_Wvf9v-o8_YBp6p9jjkTxJEctw4vcaavcbnSD6eEkgA9mIEfD9w/s1600/bono_flag.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1QRZwgJwuCsUtEasMDtPuvwIix-0JfHxvrkC2_H3Gqkxo3Tu4ku9y-4-jPYPezdEa0m9yrCKfCOvhjf_4e1i_Wvf9v-o8_YBp6p9jjkTxJEctw4vcaavcbnSD6eEkgA9mIEfD9w/s320/bono_flag.jpg" width="230" /></a></div><div style="text-align: justify;">O ano: 1990. O Brasil tinha acabado de eleger o primeiro presidente de forma direta, após longo período de ditadura militar. Eu, com apenas 12 anos, havia ajudado um pequeno grupo em um comitê do Lula a distribuir santinhos na rua, preparar lanches para os voluntários, organizar o material de campanha e tudo o mais possível pra uma menina de apenas 12 anos.</div><div style="text-align: justify;">Não digo que eu tivesse consciência política ou entendesse bem o que acontecia, à época. Mas era algo intuitivo. Simplesmente me parecia mais certo o Lula do que o Collor.</div><div style="text-align: justify;">Minhas aulas favoritas eram as de história. Me interessava muito por como os acontecimentos se encadeavam, como uma coisa levava à outra. Adorava entender o porquê dos fatos. E foi numa aula de história sobre o Domingo Sangrento na Rússia que uma amiga perguntou se era o mesmo domingo sangrento da letra da música do U2. Nunca havia prestado atenção nessa banda. E já ouvia <i>punk rock</i>, <i>hard core</i>, era fã do Bad Religion, principalmente porque meu irmão mais velho era skatista e eu costumava andar com seus amigos, aos quais eu devo a base do meu gosto musical.</div><div style="text-align: justify;">Mais uma vez por intuição, o <i>punk</i> e, mais especificamente o <i>hard core</i>, me tocavam de alguma forma. Aquele som, aquela atitude, faziam muito sentido pra mim e parecia ser a trilha do meu modo de ver o mundo. De qualquer forma, fui procurar a tal música "Sunday bloody sunday", porque uma banda que trata de fatos históricos merece alguma atenção. Descobri que o domingo sangrento de que trata é outro, ocorrido quase 70 anos depois na Irlanda. Bem menos conhecido internacionalmente e pouco falado nas aulas de história.</div><div style="text-align: justify;">E assim se deu meu primeiro contato com o U2: através de uma amiga de quem eu gostava muito, que era fã da banda e a trouxe numa aula de história. Na casa dela vi o vídeo daquele irlandês marchando com uma bandeira branca, cantanto sobre um massacre em sua terra, falando de amor, de igualdade, de justiça, de humanitarismo. Bem... tudo o que, mesmo sem entender direito, fazia sentido pra mim, me movia, me causava.</div><div style="text-align: justify;">Fui desde então acompanhando a carreira da banda e os feitos do Bono. E, mesmo que anos depois eu não possa dizer que o U2 tenha o mesmo peso na minha vida que tiveram as bandas de punk rock, e que ainda tem e sempre terá o Bad Religion, ela é, e desconfio que sempre será, uma banda que me acompanha, que retorna de tempos em tempos e que fala muito do que eu penso sobre o mundo. Com alguma dose de breguice, é verdade.</div><div style="text-align: justify;">Ontem fui ao cinema ver U2-3D. Achava que não ia me empolgar tanto. Nem tava ligando muito de não poder ir ao show, apesar de ter ingresso. Até ver o filme... Ah, como Bono ainda move essa menina de 12 anos que mora em mim. Ah, como os acordes tão familiares do Edge ainda me dão vontade de dançar e como aquele espetáculo todo me faz querer pular e cantar junto. Como eu gosto daquela mensagem de que um mundo melhor é possível e só depende de nós.</div><div style="text-align: justify;">Hoje entendo os processos históricos de outra forma, vislumbro formas de ação que podem ajudar na construção desse mundo melhor, leio e estudo história, política, relações internacionais, direitos humanos e humanitários. E um mundo mais justo não é apenas uma utopia, mas uma realidade possível, apesar de todas as dificuldades e apesar de não ser um mundo perfeito, apenas melhor de que o que vivemos. Mas não tem jeito, a menina de 12 anos vai sempre morar em mim. E ela gosta de U2. Muito! </div><div style="text-align: justify;">E fala a verdade... Se os direitos humanos e humanitários são a sua causa, tem jeito de não admirar esse cara?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1VOlXwhp00Y?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-48057626736577734692011-03-18T18:43:00.000-03:002011-03-18T18:43:48.614-03:00Cuidado, Angeli! Muito cuidado...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjypItL1YaXeuMQnI-YjBy5AUiPVLBGUFDyxcBmvUK4UI_5RhYtHMVDYt2J4lqmc9YQgbGJJbIYrjQyEMJCH7Zi5W-3M3WAeq1vxtHzTvBwMiyQeWABhrWXptL7WmnBPjFaCM_6g/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjypItL1YaXeuMQnI-YjBy5AUiPVLBGUFDyxcBmvUK4UI_5RhYtHMVDYt2J4lqmc9YQgbGJJbIYrjQyEMJCH7Zi5W-3M3WAeq1vxtHzTvBwMiyQeWABhrWXptL7WmnBPjFaCM_6g/s320/images.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Lembro que uma das tirinhas que me despertou o interesse por quadrinhos na vida adulta foi "Los três amigos", uma co-autoria do Angeli, Glauco e Laerte. Esses três, mais o Adão, que se tornou colaborador e quarto amigo mais tarde, viraram meus cartunistas favoritos. Meus e da torcida do Flamengo. São ícones absolutos da arte no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De tanto matar Miguelitos por esporte, acho que acabaram alvo de alguma maldição desses pequenos mexicanos dizimados por Angel Villa, Glauquito e Laerton.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O fato é que, um a um, os três amigos estão adotando comportamentos bizarros e tornando-se adeptos de inimagináveis esquisitices.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Glauco, todo mundo se lembra: foi assassinado por um membro de sua religião. E por sua religião, não quero dizer religião à qual pertencia. Não. Ele fundou uma religião chamada "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=VypDar9y7b8&feature=related">Céu de Maria</a>". E não pára por aí. Nos ritos dessa comunidade há o consumo do daime, aquele chazinho alucinógeno feito da ayahuasca. Sim, caros leitores... O criador do Geraldão conduzia delírios coletivos, compunha hinos, rezava o terço e bailava noite adentro sob o efeito de uma erva psicotrópica!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E hoje, soube pelo Dudu que o Laerte, já há algum tempo, tornou-se <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=VfKNzdBillQ">crossdresser</a></i>. É isso mesmo que você está pensando. Ele se veste de mulher. Não, não é gay. Tem namorada. Mas só se veste de mulher. Faz as unhas, se depila, usa saias, vestidos, cortes femininos. Aquele que já nos arrancou risadas altas com seu Deus, hoje se veste de menina.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E então, vamos fazer um bolão sobre qual vai ser a esquisitice do Angeli? Eu aposto em algo como só falar Klingon, virar ativista do ETA ou Grão-vizir do Kim Jong-il.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E o Adão... Escapa?</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-75457049520503126192011-03-14T18:24:00.001-03:002011-03-14T18:27:39.763-03:00Eu num sô doido, não, dotô!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Wtvgd99jMfVoGFQXsXC9n9Sq3TKrxSy6QMLL-76bQ41hG4IWnmpX7OMy1uFi8yVIONLN9byucY4G9_2M8scZw2oqpLYBk4OvcE0xKP-qg97RuX4MprEEIKBls98IB0Rz0-oeWA/s1600/Loucura.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Wtvgd99jMfVoGFQXsXC9n9Sq3TKrxSy6QMLL-76bQ41hG4IWnmpX7OMy1uFi8yVIONLN9byucY4G9_2M8scZw2oqpLYBk4OvcE0xKP-qg97RuX4MprEEIKBls98IB0Rz0-oeWA/s320/Loucura.gif" width="305" /></a></div><div style="text-align: justify;">Esse é o mote repetido todo dia, o dia todo, por todos os usuários do Cersam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um deles toca hinos evangélicos no violão e canta a plenos pulmões, acompanhado da voz acutíssima de uma colega sua da permanência dia, que carrega um buquê de flores murchas que ela mesma confeccionou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na porta do plantão, um desdentado de dicção difícil exige, pela quinta vez no dia, ter uma conversa séria com o dotô. Pra dizer que não é doido, não, claro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um outro vem com seu constante cigarro aceso entre os dedos pedir, de novo, autorização para ir resolver seus assuntos na rua, pois ele não pode ficar ali parado o dia todo, não. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma senhora questiona uma técnica o porquê de ela ir ali todos os dias... Fazer o quê?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma mulher maquiadíssima vem entregar um vaso de violetas para sua técnica de referência, voltando a cada cinco minutos para perguntar se ela ainda não terminou o atendimento a outro paciente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estagiárias de enfermagem fazem pipoca e distribuem para os usuários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A plantonista tenta apresentar o serviço à nova psicóloga da rede que atuará num centro de saúde do distrito atendido por esse Cersam, sendo interrompida pelo telefone diversas vezes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O motorista quer saber a quem deve buscar e para quem deve somente levar a medicação; a equipe de enfermagem quer saber a quem e qual medicação deve ministrar; a família pergunta como distrair um usuário que não quer ir à instituição, enquanto o SAMU não chega; há três acolhimentos a serem feitos; é preciso fazer busca ativa a um paciente que abandonou o tratamento; um outro se recusa a sair do porão onde mora e precisa de uma visita domiciliar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São apenas 9h da manhã e tudo isso acontrece ao mesmo tempo. Não há nenhum profissional reclamando, todos sorriem e acham graça de toda a confusão. Priorizam, organizam e realizam suas tarefas. Todas urgentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A loucura ensina tanto sobre tolerância, paciência, respeito às diferenças e humildade!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Que bom que abrimos os portões dos manicômios e permitimos que a loucura circule pela cidade. Ela tem muito mais a oferecer-nos do que nós, supostamente normais, àqueles que a portam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-74158606168523332522011-02-23T18:32:00.002-03:002011-02-23T19:07:58.973-03:00Por onde andam as Amelies?!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaLyZ0o7M7u4nRPuufyahISxNJ-6521oDC02MUSE0PRZEE-FPb4B_gHEX13f5G4lAM2DoaSm2FL7Q1wC5yJDSUuCjSZTE5sVl9BbW7pP6pNO-PWdCtyXWCHw8sDJm5f2p5gL1zOw/s1600/practice-random-kindness21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaLyZ0o7M7u4nRPuufyahISxNJ-6521oDC02MUSE0PRZEE-FPb4B_gHEX13f5G4lAM2DoaSm2FL7Q1wC5yJDSUuCjSZTE5sVl9BbW7pP6pNO-PWdCtyXWCHw8sDJm5f2p5gL1zOw/s400/practice-random-kindness21.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Toca meu celular. Um número que não conheço.</div><div style="text-align: justify;">- Alô.</div><div style="text-align: justify;">- Alô, Pollyanna?</div><div style="text-align: justify;">- Sim.</div><div style="text-align: justify;">- Oi, aqui é a fulana. Nós fizemos pós juntas...</div><div style="text-align: justify;">- Ah, sim! Como você está?</div><div style="text-align: justify;">- Tudo bem. Desculpa te incomodar, mas é que tava precisando de uma ajuda...</div><div style="text-align: justify;">- Claro!</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">- Oi, fulana! Em que posso te ajudar?</div><div style="text-align: justify;">- Achei que você estivesse sendo irônica e já esperava você dizer que tá muito ocupada.</div><div style="text-align: justify;">- Mas eu nem sei do que se trata ainda.</div><div style="text-align: justify;">- É que você é a quinta pessoa que ligo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não é impressionante que alguém se surpreenda e fique sem reação ante a disponibilidade e presteza de uma conhecida a quem se pede ajuda? Não é nem que eu tenha me oferecido. Ela pediu, eu me dispus a ouvir. Nada mais do que isso.</div><div style="text-align: justify;">Não é impressionante que outras quatro pessoas, com quem ela passou longos sábados por um ano e meio, tenham se recusado a pelo menos ouvir do quê ela precisava?</div><div style="text-align: justify;">Disponibilidade é algo cada vez mais escasso. Não apenas em relação a estranhos na rua, por medo, por exemplo. Não apenas em relação a conhecidos, com quem não convivemos muito, por desisnteresse ou falta de envolvimento. Mesmo entre amigos tem sido raro ver dedicação de tempo e energia em prol do bem-estar alheio, de forma meramente altruísta.</div><div style="text-align: justify;">O pior disso tudo é que a gente tem se acostumado a viver assim. É estranho quando alguém pára no cruzamento para o pedestre, ou segura a porta do elevador para desconhecidos. É desconfortável ligar para um amigo e pedir ajuda, conselho ou orientação. E é cada vez menos comum receber pedidos de ajuda.</div><div style="text-align: justify;">Fico muito brava quando alguém me conta de uma situação difícil por que passou e que eu podia ter amenizado de alguma forma. Quase sempre a pessoa se desculpa dizendo "não se preocupe, está tudo bem agora". Amigos não são só pra quando está tudo bem. Os humanos somos seres essencialmente sociais e vivemos em comunidade não é por acaso.</div><div style="text-align: justify;">Quando cuidar uns dos outros e estar presente uns para os outros deixou de ser importante? Quando a gentileza deixou de ser algo natural e passou a ser um gesto digno de admiração e gratidão? Não recebi o memorando.</div><div style="text-align: justify;">As pessoas deviam ver, ou rever, este filme:<br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0LPxU7659D4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-72236460617607781122011-02-10T10:00:00.003-02:002011-02-10T11:38:35.632-02:00Get up, stand up!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2VCqiJumBWCyld1sew21wSpdOYu2mjS7gNT_1vXVg6pZw8O6U1jcGeXd-TmJ5xYwxa7LkIWHmF8PERAj1o4POiN5r_B1R0ZF9SEq5Y0GzOjjKRyuGuKB7n5k6tEA1cq3jOZv3mg/s1600/monica-jovem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2VCqiJumBWCyld1sew21wSpdOYu2mjS7gNT_1vXVg6pZw8O6U1jcGeXd-TmJ5xYwxa7LkIWHmF8PERAj1o4POiN5r_B1R0ZF9SEq5Y0GzOjjKRyuGuKB7n5k6tEA1cq3jOZv3mg/s320/monica-jovem.jpg" width="320" /></a></div>Há algum tempo conversava com amigos sobre nossas preocupações com o jovem médio. Nossa discussão circunscrevia-se ao gosto musical e, parece-me hoje, ao jovem brasileiro. Não me lembro de termos mencionado a juventude mundial ou a juventude brasileira mas, pensando nos exemplos que nos preocupavam, todos remetem à audiência de Malhação, fãs de Restart e novelinhas da Disney, ouvintes de Justin Bibier... Enfim, jovens que conhecemos, convivemos e vemos crescer.</div><div style="text-align: justify;">Pelo twitter, tenho tido acesso a informações acerca de assuntos que me interessam ou que me são necessários para a empresa a que me propus há algum tempo: ingressar no Instituto Rio Branco. Informações às quais acessava com maior dificuldade, mais esforço para buscá-las e que hoje, simplesmente adicionando o twitter de instituições e jornais à minha timeline, estão disponíveis e a apenas um clique do mouse. </div><div style="text-align: justify;">E o que tem uma coisa a ver com a outra? Bem, da mesma forma que tais informações estão disponíveis a mim, também estão a quem quer que tenha uma conta no twitter, no Facebook, que é uma maioria expressiva de... Jovens. </div><div style="text-align: justify;">O atuais eventos no Oriente Médio, nomeadamente no Egito, mostram a força potencial de tais mídias como ferramentas de mobilização social, de informação, de comunicação e de conscientização política. </div><div style="text-align: justify;">Muitas das instituições que se propõem a fazer do mundo um lugar melhor e mais justo já perceberam isso e têm utilizado tais ferramentas para espalhar suas ideias e recrutar os jovens que, em última instância, são quem pode tomar as rédeas e conduzir os rumos do planeta. São, além de tudo, quem pode trazer novas ideias e propor novas ações num mundo completamente novo e em constante mudança, o qual nós adultos, por esforçados e interessados que sejamos, não conseguimos apreender totalmente. Mesmo com contas no Twitter, Facebook, Skype, MySpace ou qualquer outra ferramenta à disposição na rede mundial.</div><div style="text-align: justify;">Nós adultos tentamos entender como funcionam e como utilizar os inventos desses jovens, nos admiramos com o fato de uma revolução começar pelo twitter, arrastando milhares de jovens para a rua e, os mais espertos de nós, tentam ainda pensar como utilizar isso de forma produtiva e positiva. Porque isso só a maturidade nos dá.</div><div style="text-align: justify;">Não conheço jovens ao redor do mundo. Convivo apenas com jovens brasileiros. E esses vejo adicionarem às suas timelines artitsta famosos, twitters de humor, fakes e afins. Espero que isso não seja uma amostra do que acontece no mundo e que a informação que realmente possa fazer diferença não chegue apenas terceirizada, reencaminhada por um de nós, adultos. Os levantes no O.M. me dão esperança.</div><div style="text-align: justify;">Foi pelo twitter que soube do <a href="http://www.essaycompetition.org/">concurso de redação e vídeo do Banco Mundial</a>, cujo tema é migração de jovens. Para participar é preciso ter entre 18 e 25 anos. O tema da migração vem preocupando diversas instituições internacionais já que o fenômeno vem ocorrendo de forma cada vez mais intensa e com motivações cada vez mais variadas - pobreza, melhores condições de trabalho, guerras e guerrilhas, política e religião, fenômenos e catástrofes naturais.</div><div style="text-align: justify;">Ainda pelo twitter, soube da <a href="http://www.amnestyusa.org/agm/youthsummit.php">Cúpula da Juventude</a>, organizada pela Anistia Internacional, que terá lugar em Berkley, na Califórnia, precedendo a reunião anual da organização. </div><div style="text-align: justify;">Esses são apenas dois exemplos de como organizações de extrema relevância para o destino da humanidade estão interessadas em ouvir os jovens e, mais do que isso, em engajá-los em sua causa. Precisamos todos que os jovens se interessem e queiram construir o mundo no qual atuarão, criarão suas famílias e viverão suas vidas. Como será esse mundo depende, e sempre dependeu, mais dos jovens do que dos adultos.</div><div style="text-align: justify;">Não sei se num nível global esse esforço das instituições tem surtido efeito. Por aqui, no entanto, vejo muito pouco. E isso me preocupa. Será que o que nossos pais passaram durante a ditadura e o que nós mesmos passamos (sem precisar tanta doação e sacrifício, é verdade) durante a "década perdida" acabou por criar um ambiente propício à acomodação e ao desinteresse? Vivemos num país democrático, graças a nossos pais. Vivemos num país de moeda forte e certa estabilidade política e econômica, e de franco crescimento social, graças a nós mesmos. Seria isso motivo suficiente para os jovens pensarem que não têm nada a fazer? Estivemos tão envolvidos em nossa própria dura realidade e tão voltados a curar nossas próprias feridas, que criamos uma geração incapaz de enxergar o mundo além das fronteiras, a não ser como objeto de desejo e cobiça para férias e intercâmbio?</div><div style="text-align: justify;">Esses jovens cresceram ganhando celular aos cinco anos, discutindo sobre os lançamentos do Playstation com o filho da faxineira, comparando os aplicativos do iphone com o motorista. O jovem sai cedo da favela para trabalhar de empacotador no supermercado e depois ir ao cursinho pra tentar vestibular no fim do ano. E vai ouvindo seu ipod (ou similar) no ônibus. É verdadeiramente uma vida muito diferente da que tivemos nós que temos mais de trinta. Quem de nós não se lembra de ter de ajudar a avó a entender mais uma troca de moeda? Ou de enfrentar uma fila com o pai pra tentar comprar carne, que havia desaparecido do mercado? Ou ainda que não conhece alguém que faliu com o confisco de sua poupança?</div><div style="text-align: justify;">Tudo tem efeitos colaterais, é verdade. Mas espero que o custo do desenvolvimento que finalmente estamos conseguindo (ainda incipiente, lembremos!) não seja a alienação e a indiferença. Espero que os jovens brasileiros se lembrem de que ainda há o sertão nordestino, o Haiti, o Egito, as duas Coreias, Tuvalu. E que nem tudo é Copa 2014, Olimpíada 2016 e pré-sal. Espero que adicionem a Anistia Internacional, a ONU, o Banco Mundial, TED e outros em suas timelines, ainda que o Pedreiro Online e a Real Morte sejam mais divertidos, e que o BBB não faça pensar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Why so serious?</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Pensando no tom de recrutamento e de apelo da convocação da Anistia Internacional linkada aí acima, lembrei-me desse video deveras divertido que me foi apresentado por amigos há muito tempo atrás:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/u1Et2iAptiY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
Em tempo: Acabo de ler <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=628JDB017">essa matéria</a> no Observatório da Imprensa. Espero que sirva de inspiração.</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-72183157983246976762011-02-05T10:38:00.002-02:002011-02-07T08:57:04.044-02:00Coisas extraordinárias<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Há alguns dias, o Mau, <i>my awesome friend</i>, publicou no FB sobre o livro de Neil Pasricha "The book of awesome", derivado de seu <a href="http://1000awesomethings.com/">blog</a> "1000 awesome things". Ele mencionou no post que o autor tinha ministrado uma palestra no TED, então fui procurar o <a href="http://www.ted.com/talks/lang/eng/neil_pasricha_the_3_a_s_of_awesome.html">vídeo</a> (já com legenda em português, é só selecionar) para assistir. Desde então tenho pensado numa cena belíssima do seriado (já extinto) Ed, em que o protagonista pede sua namorada em casamento. Eles são amigos de infância, cresceram jutos, foram namorados na adolescência, mas Ed deixou a pequena cidade onde viviam e foi viver na metrópole. Ed faliu e acabou voltando pra sua cidade natal, onde passou a administrar um boliche e tratou de reconquistar seu antigo e inesquecível amor.</div><div style="text-align: justify;">Historinha clichê e sem grança,certo? Mas não era o argumento da série que a tornava interessante, mas os personagens. Pessoas adoráveis, divertidas, comuns. E havia cenas lindas, com as quais qualquer um podia se identificar. A minha favorita me foi enviada pela Fêfa há muito tempo, quando eu já nem me lembrava dessa série mais. Mas ela é definitivamente a mais bela cena de pedido de casamento da ficção... Incluindo tv, cinema, literatura, música...</div><div style="text-align: justify;">Assistam e derretam-se. E, <i>guys</i>, inspirem-se, já que essa função costuma ser de vocês! O "sim" é garantido, mesmo que não seja um pedido de casamento, mas de desculpas, ou apenas uma declaração. Essas duas últimas opções servem pras meninas também.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/6_eDgDysUME/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6_eDgDysUME&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/6_eDgDysUME&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Resolvi trabalhar eu mesma numa listinha das minhas coisas favoritas. De novo. Havia feito um <a href="http://quichedebone.blogspot.com/2008_01_01_archive.html">post</a> com minhas 25 coisas favoritas em janeiro de 2008, quando a Fêfa me enviou esse mesmo vídeo. Mas na ocasião não as listei numa ordem particular. Foi divertido, depois de fazer a lista atual, comparar com a antiga. Muitas coisas permanecem. </div><div style="text-align: justify;">Intencionalmente excluí coisas específicas com pessoas específicas, uma vez que tais coisas costumam ser grandiosas, e eu queria listar apenas coisas que podem ser simples, triviais, que se tornam extraordinárias sob nosso olhar subjetivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lá vai:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1 - Ouvir pela primeira vez uma música excelente;</div><div style="text-align: justify;">2 - Abraço;</div><div style="text-align: justify;">3 - Viajar;</div><div style="text-align: justify;">4 - Sexo devagar, sem pressa;</div><div style="text-align: justify;">5 - Dançar até cansar;</div><div style="text-align: justify;">6 - Beijar ao som de Portishead;</div><div style="text-align: justify;">7 - Descobrir um autor que não conhecia e apaixonar-me por sua obra;</div><div style="text-align: justify;">8 - Ir ao show de uma banda que adoro;</div><div style="text-align: justify;">9 - Ler um autor de que gosto e ter aquela sensação de "é isso mesmo!";</div><div style="text-align: justify;">10 - Banho demorado e quente, cheio de óleos, e creminhos, e sabonetes de toda sorte;</div><div style="text-align: justify;">11 - Estrada com playlist;</div><div style="text-align: justify;">12 - Experimentar (e gostar) uma comida nova;</div><div style="text-align: justify;">13 - Tomar uma Coca muito gelada quando estou com muito calor;</div><div style="text-align: justify;">14 - Ficar de preguiça debaixo do edredon;</div><div style="text-align: justify;">15 - Chocolate na TPM;</div><div style="text-align: justify;">16 - Playlist com minhas músicas favoritas;</div><div style="text-align: justify;">17 - Chorar de rir;</div><div style="text-align: justify;">18 - Supresas;</div><div style="text-align: justify;">19 - Tulipas vermelhas;</div><div style="text-align: justify;">20 - Vestidinhos curtos, leves, confortáveis. Preferencialmente verdes ou azuis;</div><div style="text-align: justify;">21 - A vista das montanhas;</div><div style="text-align: justify;">22 - Lingerie nova e linda que não machuca e não incomoda;</div><div style="text-align: justify;">23 - Andar descalça;</div><div style="text-align: justify;">24 - Que me façam sorrir quando estou de mau humor;</div><div style="text-align: justify;">25 - Conhecer um novo sabor de chá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
E você... Tem sua lista?</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-12710606358915956432011-02-01T09:25:00.002-02:002011-02-01T09:29:53.700-02:00Massive Attack - The concert<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/zJYiKve84Fk?fs=1" width="425"></iframe><br />
<div><br />
</div><div><div style="text-align: justify;">Até hoje não havia postado sobre o show do Massive Attack, que ocorreu em novembro último. Queria falar dele com distanciamento, sem aquela empolgação pós-show que obnubila o julgamento. Havia feito uma imersão na obra da dupla no período anterior ao show, depois de muito tempo sem ouvi-los, e estava sob forte influência do som e das letras à época.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Hoje, pensando em perspectiva, tendo já ouvido muitas outras coisas novas e velhas, posso afirmar que minhas impressões são exatamente as mesmas do dia seguinte ao show. E são todas muito boas.</div></div><div><div style="text-align: justify;">O Massive Attack é uma dupla inglesa com uma grande <i>entourage</i> de músicos e cantores. Todos excelentes e muito sintonizados entre si e com a dupla. Parece uma banda veterana, com anos de carreira conjunta. A qualidade das músicas não me surpreendeu, pois já as conhecia. Mas a performance, sim, surpreendeu de forma muito positiva. </div></div><div><div style="text-align: justify;">Começou tranquila, com uma alternância entre músicas antigas e do álbum recém lançado, com um belo painel de led ao fundo do palco. Um show que poderia ser assistido sentado, apreciando o som e o visual simples. Muito diferente de um show de rock. O som é cheio, toma conta do lugar, prevalece o grave, os cantores não são mensageiro de nada, a voz é mais um instrumento. E todos os sons são complementares, formando uma unidade impossível numa música de rock, em que podemos gostar muito do solo da guitarra, mas sequer perceber o baixo, por exemplo. </div></div><div><div style="text-align: justify;">Pela metade do show, ele começa a ficar mais empolgante e estimulante, a guitarra ganha muito espaço no palco e as luzes ficam alucinantes. O painel de led vira uma atração em si, vira protagonista do qual é impossível tirar os olhos. O show todo ganha um ar onírico. A versão ao vivo de cada música é muito, muito mais pujante do que a versão de estúdio. O show torna-se, então, uma experiência só possível ali, diante do palco. Pois a música não é a que você escuta no disco, o visual hipnotiza e transmite mensagens que levam o público a sorrir, a gritar, a sentir um nó na garganta ou um soco no estômago. Enquanto dança e canta, todo mundo lê atentamente o que aparece no painel, em português - interação calculada e garantida.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Uma obra completa, uma experiência áudio-visual, não uma reprodução das faixas dos álbuns. Um dos melhores shows a que já fui, e um dos poucos que é tudo o que um show - de música em geral, não de rock - deve ser.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;">Essa música do vídeo aí acima - Safe from harm - é uma das que ganha uma versão ao vivo muito mais interessante. Eu adoro essa letra. Adoro a passionalidade e parcialidade, e o tom levemente belicoso, hehehe.</div></div><div><br />
</div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial; font-size: 13px;"><b>But if you hurt what's mine<br />
I'll sure as hell retaliate</b><br />
You can free the world you can free my mind<br />
Just as long as my baby's safe from harm tonight</span></div><div><br />
</div><div><br />
</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-4839274972207960522011-01-18T10:01:00.000-02:002011-01-18T10:01:24.163-02:00A boa morte<div style="text-align: justify;">A morte é, em geral, muito temida e associada a algo ruim. Não sei porque pensava nisso hoje quando acordei, mas me lembrei de ter conhecido alguém que morreu de "ai, Tereza". A conclusão foi inevitável: há morte boa!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1SGanicX32jCoEcGNzEre1bggSGbs0wwwzX5j4zIT_3E4W1QZNV5GggKEaCFsjdYWIKBA8JGCfjxO50F79lgxKtHznqZKm2tJIFPzlGqC7glB3HKr8KVtAI3uKlMkL-3ox8Zo9Q/s1600/img_8812744_1255381523_abig.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1SGanicX32jCoEcGNzEre1bggSGbs0wwwzX5j4zIT_3E4W1QZNV5GggKEaCFsjdYWIKBA8JGCfjxO50F79lgxKtHznqZKm2tJIFPzlGqC7glB3HKr8KVtAI3uKlMkL-3ox8Zo9Q/s320/img_8812744_1255381523_abig.jpg" width="215" /></a></div><div style="text-align: justify;">O Coronel Emiliano, personagem do romance <u>Tereza Batista cansada de guerra</u>, de Jorge Amado, morreu ao fim do ato sexual com Tereza, mulher baiana, sensual, típica dos romances do autor. Quem pode dizer que não foi uma morte feliz? Invejável mesmo...</div><div style="text-align: justify;">Quanto à pessoa que conheci, que morreu de "ai, Tereza", não sei dizer se ele estava feliz, apaixonado, se a mulher valia a pena... Só sei que foi durante o ato. Não pode ter sido ruim.</div><div style="text-align: justify;">Transcrevo aqui o trecho da morte do Coronel Emiliano, acreditando ser esse o melhor jeito de morrer:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">"Nua de trapos e lençol mas coberta de beijos, anelante, recebe-o por cima e com os braços e as pernas o prende e tranca contra o ventre; a cavalgada irrompe nos prados infindos do desejo. Incansável galope por montanhas e rios, subindo, descendo, cruzando caminhos, sendas estreitas, vencendo distâncias, crepúsculos e auroras, à sombra e ao sol, ao luar amarelo, no calor e no frio, num beijo de amor eterno, ai, Emiliano, meu amor, juntos atingem na hora exata o destino do mel. As línguas se enroscam, torna- se mais apertado o abraço quando os corpos se abrem e se desfazem em gozo. Ai, Tereza, exclama o amante e tomba morto."</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-18742827786824248472011-01-05T20:49:00.001-02:002011-01-05T20:51:47.628-02:00Depois da tempestade...<div><br />
</div><iframe frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/KxZ9_XlL19E?fs=1" width="425"></iframe><br />
<div><br />
</div><div><div style="text-align: justify;">Eu sei, eu sei... esse vídeo parece da Sandy e Cardigans é uma banda no máximo série B. Mas eu gosto de Cardigans, e gosto dessa música. E não me crucifiquem... Há quem goste Fábio Júnior, Coldplay, Nightwish...</div></div><div><div style="text-align: justify;">A motivação pra postar essa música hoje é a letra: quero falar de tempestades. Quero falar de pessoas e coisas que têm o efeito de um furacão, uma guerra. Um efeito que destrói nosso mundo como o conhecemos e nos obriga a construí-lo de maneira distinta, melhor, mais forte e seguro. Quero falar dos Katrinas que passam por nossas vidas alterando-as para sempre, deixando efeitos indeléveis e levando-nos pra longe do Kansas...</div></div><div><div style="text-align: justify;">Mais especificamente, quero falar do período pós-tempestade, pós-guerra, pós-furacão. No meio do vendaval ou sob a chuva de bombas só vemos devastação e sofrimento em ver destruído tudo o que construímos, conhecemos e acreditamos. Mas e depois? O depois é o momento mais interessante. Porque depois é hora de ver o que sobrou, de identificar o que era realmente sólido a ponto de sobreviver, contar os mortos, curar os feridos e, principalmente, reconstruir. Ah, como adoro esses verbos com prefixo "re"... recomeçar, reconstruir, refazer, reiniciar... porque eles impõem e implicam mudança, novidade. Nada é como era antes!</div></div><div><div style="text-align: justify;">Precisamos disso de tempos em tempos, caros leitores. A calmaria engana, pois dá uma sensação de que está tudo bem. Mas ela imobiliza a paisagem. E sem movimento não há crescimento, evolução.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Sim, sou do tipo "eu semeio o vento na minha cidade, vou pra rua e bebo a tempestade." Não há período mais fértil, de maior crescimento, mais dinâmico do que o pós-tempestade. Nascem laços de solidariedade, brotam novas ideias, floresce a criatividade... vejam a Europa nos dois períodos pós-guerra, vejam Nova Orleans após o Katrina e, por que não? Vejam o Haiti finalmente descoberto pelo mundo, longe da indiferença a que sempre foi relegado.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Se uma tempestade tem um efeito assim sobre uma região, uma cidade, um país, imagine então uma tempestade na vida de um indivíduo! Celebremos as tempestades que passam por nós e nos deixam com o futuro em aberto, um campo fértil a ser semeado, uma área a ser reconstruída da maneira que quisermos... Que venham as tempestades. Em forma de pessoas ou de acontecimentos.</div></div><div><div style="text-align: justify;">E deixo aqui um agradecimento a todas as tempestades da minha vida, que deixaram em mim marcas definitivas, me fazendo alguém melhor e mais resiliente. Agradeço àqueles que me venceram e me conquistaram pra sempre...</div></div><div><br />
</div><div><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"></span><br />
<h3 style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #555555; font-size: 22px; font-style: italic; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: inherit; text-transform: none;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Você é a Tempestade</span></h3><div><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 3px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Oh, está cicatrizando 'bang, bang, bang'</span></div><div style="margin-bottom: 3px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Posso ouvir o chamado de seus canhões</span></div><div style="margin-bottom: 3px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Você esteve mirando a minha terra</span></div><div style="margin-bottom: 3px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Seu martelo faminto está descendo</span></div><div style="margin-bottom: 3px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">E se você me quiser, serei seu país ...</span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #686868; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br />
<div style="margin-bottom: 3px;">Sou um anjo infernalmente entediado </div><div style="margin-bottom: 3px;">E você é um demônio com boas intenções</div><div style="margin-bottom: 3px;">Você move-se sobre minhas linhas, me abate de surpresa</div><div style="margin-bottom: 3px;">Venha, hasteie sua bandeira sobre mim</div><div style="margin-bottom: 3px;">E, se você me quiser, serei seu país</div><div style="margin-bottom: 3px;">Se me ganhar, serei para sempre ...</div><br />
<div style="margin-bottom: 3px;">Pois você é a tempestade de que eu ando precisando</div><div style="margin-bottom: 3px;">Toda essa paz tem sido enganosa</div><div style="margin-bottom: 3px;">Gosto da vida tranqüila e do silêncio</div><div style="margin-bottom: 3px;">Mas é nesta tempestade que eu acredito!</div><br />
<div style="margin-bottom: 3px;">Venha, conquiste, despeje suas bombas</div><div style="margin-bottom: 3px;">Cruze minha fronteira e acabe com a calma</div><div style="margin-bottom: 3px;">Ostente suas presas e queime minhas asas</div><div style="margin-bottom: 3px;">Ouço o cantar das balas</div><div style="margin-bottom: 3px;">E, se você me quiser, serei seu país</div><div style="margin-bottom: 3px;">Se me ganhar, serei para sempre...</div><br />
<div style="margin-bottom: 3px;">Pois você é a tempestade de que eu preciso</div><div style="margin-bottom: 3px;">Toda essa paz tem sido enganosa</div><div style="margin-bottom: 3px;">Eu preciso de vento para velejar</div><div style="margin-bottom: 3px;">Por isso é nesta tempestade que eu acredito!</div><div style="margin-bottom: 3px;">Você preenche meu coração, você me mantém respirando</div><div style="margin-bottom: 3px;">Porque você é a tempestade em que eu acredito</div><div style="margin-bottom: 3px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 3px;">E se você me quiser, serei seu país...</div></span></div><div><br />
</div><div><br />
</div><div><br />
</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-90030115470437465122011-01-02T23:40:00.001-02:002011-01-02T23:42:17.226-02:00Is it a plane? Is it a bird? No, it's Moby!<div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acabo de descobrir pelo Twitter (@<span class="Apple-style-span" style="color: #444444; line-height: 15px;"><a class="tweet-screen-name user-profile-link" href="http://twitter.com/#!/thelittleidiot" id="14464766" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: rgb(208, 43, 85) !important; cursor: pointer; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" title="moby">thelittleidiot</a> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #444444; line-height: 19px;">february 5th vatican commandos in l.a with white flag:<a class="twitter-timeline-link" href="http://www.reverbnation.com/venue/dragonflynightclub#!/show/3537816" rel="nofollow" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #d02b55; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" target="_blank" title="http://www.reverbnation.com/venue/dragonflynightclub/" url="http://www.reverbnation.com/venue/dragonflynightclub/">http://www.reverbnation.com/venue/dragonflynightclub#!/show/3537816</a>) que Moby já foi punk. De tempos em tempos ainda se reúne com a antiga banda para shows.</span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19px;">O som é uma porcaria... Parece as bandas daqui de BH que eu ia ver em festivais no Santa Tereza no início da década de 90. Mas e daí? No fundo, ele é um Punk Rocker, rá! Tudo explicado.</span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19px;">Esse cara me ganha cada vez mais. Formado em filosofia, tem iniciativas para salvar o mundo (pequeno exagero da minha parte) e ainda tem alma punk. Só falta ele ser fã de García Márquez e Saramago... Aí Greg Graffin está com o posto de líder absoluto ameaçado!</span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19px;">Quanto ao veganismo e ao cristianismo, bem... eu sou flexível e tolerante! ;-)</span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><iframe frameborder="0" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/Nn0a3YNc5xw?fs=1" width="480"></iframe>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-82713835361024611342010-12-29T01:13:00.001-02:002010-12-29T18:47:05.339-02:0099 não é 100.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijpwTw95XaNbNS8J1LdwdFOdLUOiGSG5xGZ9PcQjuCV6E4f4oZ-VE12FhEEPKFX6rP-QhyphenhyphenNN8-mA0D6KHAqHwnQTBspr0Sb9d0eemwUCLY2WKzbiprE59ihYiINjI8ILxDcTQlVw/s1600/Moby.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijpwTw95XaNbNS8J1LdwdFOdLUOiGSG5xGZ9PcQjuCV6E4f4oZ-VE12FhEEPKFX6rP-QhyphenhyphenNN8-mA0D6KHAqHwnQTBspr0Sb9d0eemwUCLY2WKzbiprE59ihYiINjI8ILxDcTQlVw/s320/Moby.jpg" width="243" /></a></div><div style="text-align: justify;">Ontem assisti ao programa Milênio da Globo News, cujo entrevistado foi Moby. Assisti meio por acaso, porque estava zapeando à toa. Foi um desses felizes acasos (<i>Serendipity</i> =]). Depois de descobrir muita gente interessante e admirável no Iconoclasts, exibido pelo GNT e pelo FTV, descobri o respeitável e encantador Moby, nesse programa que raramente assisto.</div><div style="text-align: justify;">Não sei avaliar Moby enquanto músico, pois conheço pouco, quase nada, de sua obra (mas procurarei conhecer, seguramente) e ainda porque entendo de música eletrônica como entendo de motores a combustão. Mas fiquei fã do cara que procura contribuir efetivamente para tornar o mundo um lugar mais saudável, para melhorar a vida de pessoas. Recomendo fortemente que veja o programa se, como eu, você fica feliz em saber que há pessoas por aí que fazem diferença, que dão razões para crermos na humanidade e num mundo mais habitável, sustentável do ponto de vista social.</div><div style="text-align: justify;">A entrevista é focada no filme <a href="http://www.wastelandmovie.com/">Lixo Extraordinário</a> (que parece ser muito, muito legal), cuja trilha é de Moby, mas são abordados diversos assuntos.</div><div style="text-align: justify;">Mesmo em seu ativismo e seu veganismo, Moby não é um chato radical, que prega suas ideias como quem prega a verdade. Ele simplesmente espalha o que pensa e COMPARTILHA, no sentido mais amplo da palavra, seu trabalho, sua energia, sua crença.</div><div style="text-align: justify;">Muito do que ele falou o colocou na minha lista de pessoas que gostaria de conhecer, mas o fato de ele trabalhar com Oliver Sacks foi determinante. Oliver Sacks é um dos profissionais mais impressionantes da medicina em todo o mundo. Meu primeiro contato com seu trabalho foi o interessantíssimo livro "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu", que tive que ler para a disciplina de neuroanatomia, ainda no segundo período da faculdade. Muitos de vocês devem também ter algum contato com sua obra através de dois filmes inspirados em livros dele: À primeira vista" e "Tempo de despertar".</div><div style="text-align: justify;">Esse neurologista tem o dom de escrever os casos clínicos de forma acessível, mostrando a leigos a realidade de pessoas com os mais diferentes distúrbios neurológicos. Minhas referências teóricas me levaram a uma prática clínica muito distante da de Sacks, mas seu trabalho teve grande impacto sobre mim e admiro muito a maneira como ele procura verdadeiramente inserir socialmente os portadores de doenças neurológicas, não só preparando-os para tal, mas também esclarecendo e desmistificando as doenças para a sociedade como um todo.</div><div style="text-align: justify;">Moby trabalha com Sacks por meio da musicoterapia, de forma a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. E, bem, me interesso por qualquer trabalho voltado a melhorar a vida das pessoas. Sobretudo de pessoas que sofrem com tantas limitações e dificuldades.</div><div style="text-align: justify;">Pra quem tiver interesse, o programa pode ser assistido <a href="http://globonews.globo.com/platb/milenio/2010/12/28/2712-moby/">aqui</a>. Muito legal também é o <a href="http://www.moby.com/">site do Moby</a>, onde há uma seção (Gratis) na qual diretores de filmes independentes podem pegar músicas gratuitamente para servir de trilha para seus filmes, mediante um simples processo de solicitação no qual a autorização é concedida após um silêncio de 24hs...<i> is it cool or what?</i> Há também seu twitter (@thelittleidiot).</div><div style="text-align: justify;">Para ouvir, deixo a sugestão do entrevistador Jorge Pontual, já que não conheço a obra de Moby, como mencionei no início. Eis o link do Youtube para <a href="http://www.youtube.com/watch?v=FHC37QWgcyw">Last Night</a> (a incorporação está desativada).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-35879753183356598842010-12-27T18:00:00.000-02:002010-12-27T18:00:01.663-02:00Memories...<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/C5Fq3U_FjYc?fs=1" frameborder="0"></iframe><div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">Passei os últimos dias fazendo a mudança, limpando, colocando as coisas no lugar, comparecendo a eventos de fim de ano, esperando prestadores de serviço fazerem instalações variadas, limpando de novo, tentando aprender qual interruptor acende qual luz, mostrando a casa nova pra família, colocando mais coisas no lugar, esperando em vão pelo serralheiro vir colocar os portões e o vidraceiro vir terminar o serviço, me irritando com os livros espalhados pelo chão da biblioteca porque o chifrudo do vidraceiro não vem terminar o serviço, reaprendendo a fazer compras no supermercado, imaginando o porquê de uma pessoa ter tantas bolsas e tentando descobrir onde vou colocá-las, brigando com os inúmeros e mais esquisitos insetos que invadem minha casa à noite, acordando muito cedo com o sol na cara e pensando todos os dias que PRECISO comprar uma cortina, arrumando a mesa de café pro Dudu que só acorda na hora do almoço, jogando várias coisas fora, ficando mais feliz a cada banho no meu banheiro enorme com ducha deliciosa (gente, eu juro: o banho na casa nova é uma <i>life changing experience!</i> Hehehe), ficando mais feliz com a vista que tenho daqui da mesa do computador...</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">Em sua maioria, as atividades das duas últimas semanas não foram muito agradáveis, mas necessárias. Hoje, no entanto, tive uma grata surpresa quando finalmente terminava de colocar tudo no lugar. Em uma das caixas que abri encontrei lembranças tão agradáveis, tão doces... Não sou muito de guardar coisas, me desfaço sem dó de convites, lembrancinhas, cartões, coisas que não uso mais. Mas algumas coisas devem ser guardadas pra proporcionar momentos como o que tive hoje à tarde, abrindo aquela caixa.</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">Faço uma listinha de algumas coisas que encontrei, me fizeram sorrir e trouxeram lembranças muito boas:</p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><br /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></p><ul style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><li>Vários cartões, bilhetes e cartas do Dudu... O cartão que acampanhou as tulipas que recebi dele depois que ele voltou pra São Carlos após nosso primeiro final de semana juntos, o chaveiro que ele me deu com as chaves do apto em que moramos quando nos casamos, a carta que ele me deu quando me surpreendeu no aeroporto de Salvador quando voltei da Europa, e vários outros.</li><li>O cartão de lembrança da festa de 15 anos da Patty no Florestinha, escrito à mão... Tão fofo.</li><li>A foto da turma da faculdade que ficou sobre a mesa no baile de formatura.</li><li>A carta-convite para a Chapada Santa feita pelo Guinguim e a Fêfa. Morri de rir... Muita saudade das doces esquisitices do André e dos deliciosos e divertidos dias na Chapada.</li><li>O cd de lembrança do casamento do Mau e da Leca (só música boa!). Deu ainda mais saudade desses dois amigos tão queridos!</li><li>Um cartão de fim de ano que a Fêfa fez com uma montagem de fotos do ano de 2005, ano do meu casamento. Madrinha mais fofa e atenciosa...</li><li>Uma carranca esculpida em giz de cera pelo Dani Pains láaaa no Santa Maria. Amigo querido dos tempos de escola, de quem tenho boas lembranças e muita saudade. Onde andará?</li><li>Um monte de postais enviados pelo Hildo do mundo inteiro. Onde quer que esteja, ele sempre se lembra dessa amiga mineira que o ama um monte. <i>Sweet</i>...</li><li>O cd com o excelente set do Goiano, meu padrinho-dj favorito, para o aniversário de 30 anos do Dudu. Festa quebradeira no já extinto Joe's Pub. Tinha concurso no dia seguinte... Não sei por quê não passei...</li><li>Uma montagem de fotos feita pelo Bê da viagem pra Paraty. Todo mundo usando o boné Nuuuhhhh, que me foi roubado pelo Mariano (não, eu não esqueci!).</li><li>A cartela com adesivos da foto tirada numa máquina automática em San Francisco. Estamos eu, a Thaís e as duas Renatas... Lindas e fofas!</li><li>Fotos de amigos distantes que vieram pro casamento... A lista é grande, mas inesquecível!</li><li>O cartãozinho de lembrança de um ano da prima capixaba Tati, que hoje já é mamãe. Linda!</li><li>O certificado do salto de Bungee Jump, com telefone e endereço de algumas pessoas da equipe anotados no verso. Um mês em Cabo Frio que foi paradigmático para nossas vidas...</li></ul><div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; ">Tem mais um monte de coisas que reencontrei nos últimos dias, que me fizeram sorrir e sentir saudades de várias coisas e muita gente. Essas pequenas cápsulas do tempo que abrimos de vez em quando nas arrumações... Que feliz!</div><p style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "></p></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-60007396144537910692010-12-23T09:51:00.001-02:002010-12-23T09:52:20.481-02:00Tá me seguindo?<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3sFLH_q1JP316uXfTyP-VZrohwW2ekULiptubQUXl5xTwc8LqVlalfFo-x0vnfxHckmqlG9n9N10SQZ1nBVO0Te-uwES-QJve3v-Zd4GEJIhOMsmstDeVAmU_rrFdtJvsziXw0g/s1600/rede.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3sFLH_q1JP316uXfTyP-VZrohwW2ekULiptubQUXl5xTwc8LqVlalfFo-x0vnfxHckmqlG9n9N10SQZ1nBVO0Te-uwES-QJve3v-Zd4GEJIhOMsmstDeVAmU_rrFdtJvsziXw0g/s200/rede.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Resisti, durante muito tempo, a criar contas no Facebook e no Twitter, apesar dos conselhos de alguns amigos e conhecidos. Não conseguia ver benefícios em associar-me a tais redes, mas enfim sucumbi.</div><div style="text-align: justify;">No espaço de uma semana, há cerca de um mês, criei uma conta no Facebook e outra no Twitter.</div><div style="text-align: justify;">A avaliação que faço de um serviço e outro é completamente diferente. O Twitter de fato facilitou minha vida. É sensacional ter os principais jornais, portais de notícias, o MRE, entre outros, na minha timeline. Não preciso ficar entrando em cada um dos sites em busca de notícias. No intervalo entre uma aula e outra, uma leitura e outra, basta abrir a home do Twitter e está tudo lá. Se algo é de interesse, apenas clico no link e acesso a notícia, o vídeo, a entrevista. Otimiza o tempo e o uso da internet. E ainda me divirto com as cantadas do pedreiro, com outros avatares que sigo, e postando minhas esquisitices em doses homeopáticas. O Twitter mostrou-se uma forma de interação ágil, útil e divertida. Saldo muito, muito positivo.</div><div style="text-align: justify;">O Facebook, por outro lado, é uma ferramenta do capeta. Estou segura disso. Sou lesada e preguiçosa... Demorei um tempo e precisei de muita orientação (Thanx, Fêfa!) pra descobri como filtrar coisas desinteressantes e desagradáveis. E são MUITAS que há por lá. É muito esquisita a necessidade de exposição das pessoas, o excesso de compartilhamento. Há quem goste de dividir TUDO com o mundo. Você abre a página inicial e dá de cara com a vida dos "amigos"... Porque também não há muito critério, de modo geral, pra adicionar pessoas. Quanto mais melhor. Então você expõe lá uma ação, um pensamento... De repente, pessoas que você viu uma, duas vezes na vida, curtem, comentam, participam com uma pessoalidade impossível na vida real. </div><div style="text-align: justify;">O clima de familiaridade criado pelo FB é algo que me é muito estranho. Não tenho essa mesma sensação aqui no blog (ou em blogs alheios) ou no Twitter... onde as pessoas dividem opiniões e pensamentos sobre interesses comuns ou divergências ideológicas. O saldo, até o momento, é bem ruim.</div><div style="text-align: justify;">E ontem dei mais um passo rumo à hiperconexão (é assim que tô me sentindo com tantas contas, redes e formas de contato): criei uma conta no Skype. O troço deu pane na sequência, hehehe. Vejamos o que essa ferramenta terá a me oferecer. Espero que me aproxime ainda mais dos amigos geograficamente distantes...</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-22665355541181343842010-12-09T15:15:00.000-02:002010-12-09T15:15:52.736-02:00Enlighten me, Greg!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">Li há pouco no blog do Rafa uma <a href="http://wordstofreakingout.blogspot.com/2010/12/darwin-era-punk.html">versão reduzida</a> , em português, de uma <a href="http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=darwin-was-a-punk-question-and-answer-with-greg-graffin-bad-religion">entrevista de Greg Graffin</a> para a Scientific American.</div><div style="text-align: justify;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-bottom: 6px; padding-left: 6px; padding-right: 6px; padding-top: 6px; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRyKrAQFKKA5qMeNzEFH1n5gUYIMktL1PVAfMkIjkRnKshjXTWqI2kUuUt7Ny3AHUTbOeNlMIA-BVl0gPF2hQeRcYc6mQzIkJj7adM9K540-zTsT0yOgHVzqxtHL9kH3QAqrcGA/s1600/5268_image_5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRyKrAQFKKA5qMeNzEFH1n5gUYIMktL1PVAfMkIjkRnKshjXTWqI2kUuUt7Ny3AHUTbOeNlMIA-BVl0gPF2hQeRcYc6mQzIkJj7adM9K540-zTsT0yOgHVzqxtHL9kH3QAqrcGA/s200/5268_image_5.jpg" style="cursor: move;" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="padding-top: 4px; text-align: center;">The nerd<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Greg Graffin é vocalista e </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i>frontman </i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">do Bad Religion, banda que, por inúmeros motivos, é a banda da minha vida. Ele também é cientista e acadêmico. Estuda paleontologia e biologia, especialmente interessado na evolução das espécies. </span></div></td></tr>
</tbody></table><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnRhmx86tSsBrFPETp7iw91eUfHCHvlZZnSYnFNmfZh_ylTtwkR9oj4zFb3JzlxfsLMXD1FBCXJ2XzMaTMpFmCXGj4Avb0s1H2VHsWe3fOdub7LxZhGLl8Oj8HqU4bkxK1B0MJ_g/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnRhmx86tSsBrFPETp7iw91eUfHCHvlZZnSYnFNmfZh_ylTtwkR9oj4zFb3JzlxfsLMXD1FBCXJ2XzMaTMpFmCXGj4Avb0s1H2VHsWe3fOdub7LxZhGLl8Oj8HqU4bkxK1B0MJ_g/s200/images.jpg" width="136" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The punk</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">O <i>multitask</i> Greg é ateu e defende a ideia de que religião e ciência são incompatíveis. Na referida entrevista, Greg fala sobre sua visão da ciência, da evolução, de sua música, sobre seu <a href="http://anarchyevolution.com/">livro</a>, compara a evolução e o punk rock, e afirma que Darwin era punk.</div><div style="text-align: justify;">Recomendo fortemente a leitura, se não da completa, em inglês, ao menos da versão reduzida em português. Há brilhantes ideias e ótimos conselhos nas respostas de Greg, como "<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Devemos parar de pensar em comportamentos como leis e abraçar os acasos."</span></i></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTJ5VKEUx4VcCZBHUhbKsW9Gvyz3o0KVkSl1r4JvCendque8DiMNNKnxvOm4oDp2hr_kJ9PrqdeIn-nIo8nLVFJHE_1T8Al5lCCzRhTeK4JAzLXqunzwmJ6iy9E2DEA4JpLHhlw/s1600/Greg+Graffin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTJ5VKEUx4VcCZBHUhbKsW9Gvyz3o0KVkSl1r4JvCendque8DiMNNKnxvOm4oDp2hr_kJ9PrqdeIn-nIo8nLVFJHE_1T8Al5lCCzRhTeK4JAzLXqunzwmJ6iy9E2DEA4JpLHhlw/s200/Greg+Graffin.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The handsome</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 16px;">O cara é mais do que um ídolo e líder pra mim. Ao mesmo tempo nerd, punk rocker, ateísta, cientista, escritor... Além de fazer isso tudo com extrema competência, ainda é bem bonitinho. Minha alma gêmea!</span></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-53217488488699768802010-12-08T20:17:00.000-02:002010-12-08T20:17:45.726-02:00Então é Natal...<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNqXLX8LW7XWu7hWY23cNrJ8odPGCLes1QsMWDSO9l7CQgvh9TKx5R_dU-6j0J_Fmlfckgc50jis24JPjeRE3gQwrNme05aDEl0nF1aCejRF_3nWGUuHjCifL7a_6DmGCFzJTOLg/s1600/rua_25_marco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNqXLX8LW7XWu7hWY23cNrJ8odPGCLes1QsMWDSO9l7CQgvh9TKx5R_dU-6j0J_Fmlfckgc50jis24JPjeRE3gQwrNme05aDEl0nF1aCejRF_3nWGUuHjCifL7a_6DmGCFzJTOLg/s320/rua_25_marco.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma das delícias do Natal</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Eu não gosto dessa época do ano. Há uma lista de coisas desagradáveis em dezembro: trânsito muito mais intenso, chuva constante, todos os lugares muito cheios, obrigação de comprar presentes (adoro dar presentes. Odeio a obrigação), milhares de eventos - muitas vezes mais de um no mesmo dia, cansaço, todo mundo reclamando de todas as coisas que listei aqui, músicas de Natal, comidas com uva-passa, perguntas recorrentes como "você vai viajar?" ou "o que vai fazer no Reveillon?", amigo oculto, ouvir centenas de vezes que o ano voou, decoração natalina...</div><div style="text-align: justify;">Mas o que realmente me irrita, me dá vontade de bater nas pessoas, é a súbita e imensa caridade, o espírito cristão sazonal que acomete o mundo ocidental por conta da proximidade com o aniversário do Menino Jesus. A pessoa passa o ano inteiro sem sequer cumprimentar o porteiro mas, em dezembro, pega cartinha no correio pra presentear uma criança desconhecida que passou fome durante todo o ano, mas vai adorar a mochila da Hello Kitty lindíssima que vai ganhar do Papai Noel anônimo. Asilos e creches recebem montes de doações, que vão durar até março... O que eles vão comer, vestir e usar de março a dezembro? Não importa... Você fez sua parte, certo?</div><div style="text-align: justify;">Apesar de ter sido educada em escola católica, não me acostumo com esse amor ao próximo do cristão, que só se manifesta diante de grandes catástrofes, da campanha do Criança Esperança e com a aproximação do Natal. É como se essas atitudes pontuais os fossem garantir os céus... Uma forma de comprar a paz eterna. Mas não se preocupe, devoto e bondoso ser... Basta que você se arrependa sinceramente no final por ter ignorado as centenas de mendigos no caminho, as necessidades da empregada da sua casa, o primo doente do interior e todo o mundo que está a sua volta e não faz parte do seu núcleo familiar. E também dos outros pequenos delitos que eventualmente tenha cometido. Arrependa-se, e você será perdoado por não ter feito nada para tornar o mundo minimamente melhor.</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-69784895249077692422010-11-30T21:09:00.000-02:002010-11-30T21:09:45.326-02:00Lalangue<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHvhizVa3RL0pgqaAmb52GkeWZjHZ-sGAA85ssZWB-a8uYugmfGj2wDlbVwiUTnNFOvZfMaG1hYUhjc81fMHkGieLBLbIHYftP0eRwq7AfL6zhQZ6SZikXCEJpalYuew6qnNGaxA/s1600/acronym-soup.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHvhizVa3RL0pgqaAmb52GkeWZjHZ-sGAA85ssZWB-a8uYugmfGj2wDlbVwiUTnNFOvZfMaG1hYUhjc81fMHkGieLBLbIHYftP0eRwq7AfL6zhQZ6SZikXCEJpalYuew6qnNGaxA/s200/acronym-soup.gif" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Está na moda, sobretudo em provas de vestibular e de concursos, a linguística funcional, que privilegia o discursos e as relações contextuais na análise da língua. Assim, as questões das provas que têm como base a linguística funcional contêm menos expressões como "está gramaticalmente correto" ou "de acordo com a prescrição gramatical", e mais como "de acordo com a norma culta". Isso porque a gramática funcional considera que, dado o uso corrente entre os falantes, certas expressões ou formas da língua não podem ser consideradas erradas, mas apenas em desacordo com a norma culta.</div><div style="text-align: justify;">Se você, como eu, formou-se há mais de 10 anos, precisa desaprender um monte de coisas e aprender várias outras que nos ensinaram como pecado mortal na escola. O lado bom é que isso democratiza a língua, a torna um retrato de seus falantes e mais acessível a todos.</div><div style="text-align: justify;">Fico imaginando se os anglo-saxões, tão apegados a costumes, símbolos, documentos fundantes, entre outras coisas, são ou seriam adeptos da linguística funcional. A monarquia constitucional vigora na Inglaterra desde o século XVII, a Constituição americana data de 1787 e o dólar americano de 1792.</div><div style="text-align: justify;">O que pensariam os gramáticos bretões dos acrônimos que dominam a comunicação no mundo virtual? Hoje é possível manter uma conversa inteira sem escrever uma palavra sequer. Duvida?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1: LTNS </div><div style="text-align: justify;">2: :-)</div><div style="text-align: justify;">1: FYI IHIWTH</div><div style="text-align: justify;">2: MMDA</div><div style="text-align: justify;">1: OMG GTG</div><div style="text-align: justify;">2: WTF</div><div style="text-align: justify;">1: SSDD</div><div style="text-align: justify;">2: FISHMO</div><div style="text-align: justify;">1: DUS</div><div style="text-align: justify;">2: JK</div><div style="text-align: justify;">1: IANL</div><div style="text-align: justify;">2: HMHIS GL</div><div style="text-align: justify;">1: TFU TY</div><div style="text-align: justify;">2: TTYL</div><div style="text-align: justify;">1: SYL</div><div style="text-align: justify;">2: U2</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não entendeu nada? Este <a href="http://www.mausworks.com/Acro_All_Night/tilter.html#B">link</a> pode ajudá-lo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Será que as gramáticas e livros didáticos britânicos e estadunidenses incorporarão essa nova forma da língua adotada na rede mundial? Vão precisar traduzir Shakespeare e Jack Kerouac pra molecada!</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-7761612155341488382010-11-24T15:31:00.001-02:002010-11-24T15:35:34.042-02:00Só para mulheres<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPH9eT0IUR1UuKkD3HwhL_S-zGR95DXeKtlMlXyZNdNzg_6ZCTgDupFgDIJwnuGqWYP2Zj5r6BeUkS1zYlt_rvHj8LeoYhCCf5KbZff2wH3yKB_aFwN4YATkyjaxHgdwgOeMIjQ/s1600/cendrillon-et-le-prince-n-2-84607.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPH9eT0IUR1UuKkD3HwhL_S-zGR95DXeKtlMlXyZNdNzg_6ZCTgDupFgDIJwnuGqWYP2Zj5r6BeUkS1zYlt_rvHj8LeoYhCCf5KbZff2wH3yKB_aFwN4YATkyjaxHgdwgOeMIjQ/s320/cendrillon-et-le-prince-n-2-84607.jpg" width="228" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Olha a ginga e a malemolência</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Responda rápido: Qual o príncipe mais interessante dos contos de fadas?</div><div style="text-align: justify;">Justifique sua resposta.</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">Se não respondeu imediatamente "Príncipe Azul (ou Príncipe Encantado), da Cinderela, porque ele sabe dançar", pare de ler agora, pois você não é uma menina! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
Caso você tenha provado ser portadora de dois cromossomos X, vai se interessar pelos brinquedinhos que descobri e compartilho a informação abaixo. Eles são novidade pra mim! Seguramente muita gente já testou e aprovou. Ainda não conheço na prática, mas fiquei curiosa.</div><div style="text-align: justify;">Bem, eu gosto muito de estudar e, embora esteja estudando todos os dias, o dia todo, ainda busco um curso aqui e ali pra fazer de vez em quando. Numa dessas buscas, visitei o site de uma <a href="http://www.brigtheloli.com/">empresa aqui de BH</a> que oferece uns <a href="http://www.brigtheloli.com/produto-1086-curso_de_pompoarismo_27_de_novembro_2010">cursos extra-curriculares</a> interessantes. Uma vez no site, tive aceso ao mix de produtos da empresa que, a princípio, não tinha nada de muito diferente do mix das demais empresas do mesmo ramo de negócios. </div><div style="text-align: justify;">No entanto, dois produtos me chamaram a atenção por utilizarem o que há de mais avançado em tecnologia: wireless e comando via iphone. E não, caras leitoras... Eu não estou falando de instrumentos e <i>gadgets</i> de comunicação. Estou falando de brinquedinhos para momentos mais nossos, ou compartilhados a dois (ou a três, a quatro, em grupo... Cada um com seu cada um, né?).</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UbOddlw_4UZLKyeEQOso19W6aMkrh-zduwZNZp-4efEKhuuwPZKpUlFoUTq1-L1viKcRM6HXAJAjmWlrMqIEUsVQQ20di7aO1cFLtgaj9IiwyutYLo89T2rsXNdAuzcQTq5Ayw/s1600/jobs_iphone4_315.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UbOddlw_4UZLKyeEQOso19W6aMkrh-zduwZNZp-4efEKhuuwPZKpUlFoUTq1-L1viKcRM6HXAJAjmWlrMqIEUsVQQ20di7aO1cFLtgaj9IiwyutYLo89T2rsXNdAuzcQTq5Ayw/s320/jobs_iphone4_315.jpg" width="201" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Deve estar na aula de yoga, então vou pegar leve... Velocidade 3!<br />
</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;">Isso mesmo! Um vibrador acionado por controle remoto (sim, já apareceu em <a href="http://www.youtube.com/watch?v=j3QMcmMeGao">filme de Hollywood</a>, mas eu não tinha visto por aqui) e outro acionado pelo iphone. Acreditam? Não? Olhem <a href="http://www.brigtheloli.com/produto-1026-bullet_vibratorio_sem_fio_wireless">aqui</a> e <a href="http://www.brigtheloli.com/produto-1025-vibrador_iphone">aqui</a>, então! Se seu namorado, amigo com benefícios, marido ou o que for, adora estar no controle, agora ele pode fazê-lo mais do que nunca. E mesmo à distância. De Macau, Nova York, Ancara, Paris ou da sala ao lado, ele pode deixá-la muito contente!</div><div style="text-align: justify;">É a tecnologia da comunicação atingindo nichos os mais variados!</div><div style="text-align: justify;">E pra quem curte brinquedos e acessórios, não deixe de conferir essa <a href="http://www.useprudence.com.br/promocoes/testadores-3-temporada/">ação interessante da Prudence</a>. E não, não é propaganda... Estou só divulgando uma boa ideia.</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-18955900688024846782010-11-23T15:12:00.000-02:002010-11-23T15:12:23.779-02:00Como o mundo virtual estragou o meu humor<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Hoje dei uma mega apelada por causa do Facebook. Essa coisa é um CÂNCER!!!!</span></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Recebi um email de um amigo que não vejo há muito, muito tempo. Fiquei feliz por ele dar notícias e, quando abri, era um convite do Facebook. Pensei... quer saber, vou me inscrever logo nessa porqueira, pq pelo menos paro de receber esses convites infestando minha caixa de entrada e de responder "não" qd me perguntam assustadíssimos, como se eu fosse um ET:"VOCÊ NÃO TÁ NO FACEBOOK?".</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6s_vfOxlMSFPC2ltU7eNKK696XbP5W2na2nhDDzWiCcJ-369DKVgqYt5mI8FNKXldwzWHsl8Jvv1WXy3YazO_CKejRmhwyGh3qCmscqjKkS_ZUALOGLocDNfXODhMy88wDkgJw/s1600/iicon-facebook.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6s_vfOxlMSFPC2ltU7eNKK696XbP5W2na2nhDDzWiCcJ-369DKVgqYt5mI8FNKXldwzWHsl8Jvv1WXy3YazO_CKejRmhwyGh3qCmscqjKkS_ZUALOGLocDNfXODhMy88wDkgJw/s200/iicon-facebook.png" width="200" /></a></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Inocentemente, pensei que os efeitos colaterais seriam só estes: parar de parecer um ET e parar de receber convites. Ledo engano! Agora não paro de receber confirmações de pedidos de amizade! Que feliz!!!!!</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Até sobre preferências políticas e religiosas eles perguntam no preenchimento do perfil. POR QUE, em sã consciência, eu gostaria de dividir minhas preferências políticas e religiosas com pessoas que mal conheço?</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">E o pior... as pessoas efetivamente escrevem sobre o que estão fazendo lá. I DON'T CARE!!!</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Tô deveras irritada com a realidade virtual hoje. Um saco esse Facebook, um saco o twitter. Aproxima pessoas <i>my ass</i>!</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Pronto, falei.</div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;"><br style="text-indent: 0px !important;" /></div><div style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 0px !important;">Hehehe... depois q/ o mau humor passar, pode ser que eu tente aprender algo de bom sobre essa ferramenta. No momento, eu só quero que seu inventor morra de uma morte lenta e dolorosa...</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-26816099311863516822010-11-11T18:52:00.000-02:002010-11-11T18:52:23.642-02:00Pequenas obsessões femininas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXrHutbBjjQ8r2_PbHV6fh4uiIv9fo8HKkHgmR0K9cuLXzvWjTMO_I3s_bHFYywok95ARd-PqscxnjJcHsrtCcmueqFgA2-wB1OI53oMbPbU8UyE7yA3KsNnUzeyTdMehzHS_wmA/s1600/Gisele_narrowweb__300x525%252C0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXrHutbBjjQ8r2_PbHV6fh4uiIv9fo8HKkHgmR0K9cuLXzvWjTMO_I3s_bHFYywok95ARd-PqscxnjJcHsrtCcmueqFgA2-wB1OI53oMbPbU8UyE7yA3KsNnUzeyTdMehzHS_wmA/s320/Gisele_narrowweb__300x525%252C0.jpg" width="182" /></a></div><div style="text-align: justify;">O mundo da moda não tem muito apelo pra mim. Não acompanho os desfiles, não sei quando começam/terminam as temporadas, conheço pouquíssimas marcas, devo ter entrado umas duas ou três vezes numa outlet na minha vida. Nem quando viajo tenho impulsos consumistas.</div><div style="text-align: justify;">Há uma ou outra marca de que gosto e tendo a comprar seus produtos, mas não sou fiel a nenhuma. No máximo posso dizer que tenho preferências, sobretudo relativamente à qualidade e conforto.</div><div style="text-align: justify;">Mas... Tenho minhas manias e obsessões. Já falei <a href="http://quichedebone.blogspot.com/2010/07/me-my-boots-and-bono.html">aqui</a> sobre um certo fetiche que tenho por botas. Bem, há um outro: lingeries. É uma mania antiga e esquisita. Eu simplesmente não consigo usar duas peças que não combinem. Tem gente que não sai de casa sem batom, certo? Eu não saio de casa com a calcinha de uma cor e o soutien de outra. A preferência é sempre por conjuntos, mas eu consigo usar se as peças combinarem, tiverem ao menos uma cor em comum. Posso até estar meio mulambenta por fora, num dia de muita preguiça. Você olha e me vê de calça jeans, tênis e camiseta... argh! Mas por baixo, seguramente está um belo conjunto de lingerie!</div><div style="text-align: justify;">Adoro comprar lingeries e me irrita a falta de variedade que há hoje em dia. Mudam os tecidos, as cores, uma fitinha aqui ou ali mas, basicamente, os modelos são os mesmos. Sobretudo os de soutiens. Todos têm bojo, o que é altamente enervante, já que somos obrigadas a ostentar algo que não temos. Também já falei sobre isso <a href="http://quichedebone.blogspot.com/2007/06/girls-only.html">aqui</a>.</div><div style="text-align: justify;">Pra quem tem uma pequena obsessão por lingeries, a Victoria's Secret é a marca de maior interesse, claro. Ontem aconteceu o desfile 2010/2011. Eu fico babando que nem cachorro olhando o frango rodar. Só fico imaginando quando for a Nova York e entrar naquela loja... ai, ai! Muitos dólares serão deixados ali. Um enxoval vitalício de lingeries e um estoque absurdo de cremes... um dos meus poucos, pouquíssimos, sonhos de consumo!</div><div style="text-align: justify;">Vejam as <a href="http://estilo.uol.com.br/moda/album/victoriassecret2010_album.jhtm?abrefoto=22#fotoNav=68">fotos do desfile</a> e digam se não tenho razão de adorar!</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-23607881327968982812010-11-09T15:49:00.000-02:002010-11-09T15:49:11.611-02:00Não estou só!<div>Sei que estou ficando repetitiva com esse tema, mas não deu pra resistir. É disso que quero fazer parte, amigos. É nisso que eu acredito!</div><div><br /></div><object style="background-image:url(http://i2.ytimg.com/vi/9BFokxl6Aak/hqdefault.jpg)" width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/9BFokxl6Aak?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/9BFokxl6Aak?fs=1&hl=pt_BR" width="480" height="295" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-23181189169641644252010-11-05T19:35:00.002-02:002010-11-18T12:34:47.749-02:00Uma senhora respeitável e alegre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz_JDkToTNVXrjqXH_B58r1EUANxPO_DiQ95wGyZhTNXrat9t1A56ngpmO7O6uez4FHx49HMK9hHybvkIGAzDLsgq6E0ZA78dIK5dcIufP724y9LSakPSx9F8okq9M4Xsi3cIKgw/s1600/onu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz_JDkToTNVXrjqXH_B58r1EUANxPO_DiQ95wGyZhTNXrat9t1A56ngpmO7O6uez4FHx49HMK9hHybvkIGAzDLsgq6E0ZA78dIK5dcIufP724y9LSakPSx9F8okq9M4Xsi3cIKgw/s320/onu.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Nesta semana o <a href="http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1628186-17665-303,00.html">Arquivo N</a> da Globo News é sobre os 65 anos da ONU completados no último 26 de junho. Embora superficial, o programa é interessante e não se resume a aclamar a organização. Também mostra suas limitações e alguns de seus tropeços.</div><div style="text-align: justify;">O enfoque na participação e no papel brasileiros dá uma dimensão do que eu falei no post abaixo.</div><div style="text-align: justify;">Impagável é ver, na última cena, o auditório da Assembleia Geral de pé, batendo palmas e dançando enquanto o então Secretário Geral, Kofi Annan, toca atabaques numa performance de Gilberto Gil. Goste você de MPB ou não.</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-38664335935868539842010-11-04T17:26:00.002-02:002010-11-05T09:04:42.842-02:00Joseph Nye sobre o poder mundial<a href="http://www.ted.com/talks/joseph_nye_on_global_power_shifts.html">Joseph Nye on global power shifts | Video on TED.com</a><br />
<div><br />
</div><div><div style="text-align: justify;">Mesmo antes de começar meus estudos para o CACD, eu já era uma entusiasta da postura brasileira em Política Externa. É bem verdade que era um entusiasmo mais intuitivo, ideológico, sem embasamento teórico e compreensão aprofundada dos temas.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Hoje, depois de ler e estudar sobre o assunto, embora saiba ainda muito pouco, consigo defender em bases sólidas as ações internacionais do Brasil.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Na palestra do vídeo linkado aí acima, Joseph Nye, especialista em relações internacionais (vale uma busca no Google pra quem não conhece o cara) fala das novas relações de poder e suas idiossincrasias. Ele critica a noção precipitadamente difundida de declínio dos EUA no cenário global e justifica suas teses a partir do conceito de poder. Na verdade, a partir de conceitos mais amplos e diversificados de poder.</div></div><div><div style="text-align: justify;">A ideia de <i>smart powe</i>r por ele cunhada aponta a saída para os problemas nas relações globais do século XXI, em que o Estado é mais um ator entre vários no cenário global. </div></div><div><div style="text-align: justify;">Nye esclarece o porque de não devermos esperar o fim da História ou o declínio do Estado na esfera global e nos alerta para as possibilidades de um futuro melhor através do exercício do <i>smart power</i>. Explica didaticamente como há alternância e difusão de poder ao longo da História, o que enfraquece as teorias alarmistas que surgem de tempos em tempos acerca de ameaças de guerra e outras catástrofes na arena internacional.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Influência e inteligência, soma positiva no lugar de um jogo de soma zero - eis aí o caminho para um futuro melhor para todos, em que cada ator poder contribuir e ganhar independentemente de seu tamanho e recursos tradicionais de poder (<i>hard power</i> ou <i>soft power</i>), seja ele um Estado, uma organização, uma corporação, etc.</div></div><div><div style="text-align: justify;">E não é esse jogo de soma positiva que o Brasil vem tentando já há muitos anos em suas relações com o mundo? Diversificando parcerias, agindo pragmaticamente, pregando a não-indiferença... é o Brasil exercendo o <i>smart power</i> mesmo sem alguns dos recursos tradicionais de poder. Os exemplos das ações internacionais brasileiras que ilustrariam o conceito de Nye são inúmeros, a despeito da crítica mesquinha no âmbito interno.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Orgulho é o que sinto. E uma vontade imensa de fazer parte disso de forma cada vez mais ativa!</div></div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-38912407830510750692010-11-04T15:15:00.002-02:002010-11-18T12:38:23.648-02:00Diversão pra gente grande<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEhlTUqGqP_3Qp2ybK__H7GFX6mILBFP7-DpyDwk2g6Sy2AijE76_C8lZIoAN-EOj70ggZAwTMjdaP171gg5H0phuctX9H-TiZp8rhF9j-U-oPJzOTVc2NEweMFMzprSdwWDrPA/s1600/Ferrari+World+Abu+Dhabi+01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEhlTUqGqP_3Qp2ybK__H7GFX6mILBFP7-DpyDwk2g6Sy2AijE76_C8lZIoAN-EOj70ggZAwTMjdaP171gg5H0phuctX9H-TiZp8rhF9j-U-oPJzOTVc2NEweMFMzprSdwWDrPA/s320/Ferrari+World+Abu+Dhabi+01.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Tifosi alvoroçados pelo mundo: Foi inaugurado hoje o <a href="http://www.ferrariworldabudhabi.com/">Ferrari World</a> , primeiro parque temático da Scuderia! Não gosto de parques e menos ainda de montanhas russas... Mas na Formula Rossa, que atinge incríveis 240Km/h acho que eu iria.</div><div style="text-align: justify;">Programinha bem interessante pra umas férias, não? ;-)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24534631.post-48762332339860850802010-11-03T12:41:00.000-02:002010-11-03T12:41:27.852-02:00Filosofia, por Quino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifJ6pnk9KrKSDodi6heQQAFVgcqIOPFrbFYT_su8RCo4fieEdIzfhEEraIYzlhrSVY-fliQHQpy3_-XU9mLqPQtZi37CXLmZqO06GM2PAQkJjxczZINt71rj3-mwWdBFEjyw6BFw/s1600/mafalda.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifJ6pnk9KrKSDodi6heQQAFVgcqIOPFrbFYT_su8RCo4fieEdIzfhEEraIYzlhrSVY-fliQHQpy3_-XU9mLqPQtZi37CXLmZqO06GM2PAQkJjxczZINt71rj3-mwWdBFEjyw6BFw/s320/mafalda.jpg" width="320" /></a></div>Eu adoro as tiras da Mafalda. Li em poucos dias o "Todas" em espanhol quando o ganhei do Dudu. Aliás, o apreço pela Mafalda foi uma das coisas que nos aproximou... era um dos nossos assuntos favoritos nos tempos em que frequentávamos o Beb's, muito antes de eu reparar naquele par de coxas e naquelas covinhas, e decidir que me casaria com o conjunto todo.<br />
Pessoas que também conhecem, leem e gostam de Mafalda sempre galgam degraus no meu conceito.<br />
O Fernando, meu padrinho goiano favorito (de quem descobri recentemente que também vou ser madrinha! :-]) me enviou de presente um calendário de mesa da Mafalda, que tem uma tirinha por dia. Além de começar o dia mais feliz, ele me deixa muito mais sábia! São doses diárias da mais pura e elevada filosofia...<br />
Deixo aqui alguns exemplos de sábias palavras escritas por Quino e proferidas por Mafalda e sua turma:<br />
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Sobre discos voadores: ¿<i>Y porqué habiendo mundos más evolucionados yo tenía que nacer en este?</i><br />
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Sobre a vida: ¿<i>Nosotros llevamos una vida decente, mamá? ¡Por supesto! ¿Y hacia dónde la llevamos?</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre o mundo: <i>Este mapamundi tiene muy lindos colores... Hay países rosados, anaranjados, verdes, amarillos, lilas,... Países todos en tonos muy bonitos... Que nada tienen que ver con el color de sus intenciones.</i><br />
Falando com Deus: <i>Está bien que nos hayas hecho de barro, pero ¿Por qué no nos sacás un poquito del pantano?</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre economia: <i>Es una pena que las teorías económicas no incluyan nunca el cálculo de lo que hay que pagarles a otros economistas que vengan a explicarnos teóricamente por qué no economizamos.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre filosofia: <i>"Conócete a tí mismo." Buen consejo. Pero hoy no tengo ganas de andar haciendo turismo por adentro mío.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Desligando o rádio antes de começarem a dar as notícias nacionais e internacionais: <i>Hoy quiero vivir sin darme cuenta.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Brincando com Susanita: <i>Veo-veo. ¿Qué ves? Una cosa. ¿De qué color? Negro. ¿El futuro?</i><br />
<i><br />
</i><br />
Observando os banhistas na praia: <i>Francamente, aquí el género humano no tiene nada ni de humano ni de género.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Descobrindo a posição da Argentina no globo terrestre: <i>Pero entonces...¡Vivimos cabeza abajo! ¡Dios mío! ¡Creo que a partir de hoy sentiré más apego por este suelo!</i><br />
<i><br />
</i><br />
Conversando com Felipe: <i>¿No ves que los países desarollados son justamente los que viven cabeza-arriba? ¿Y eso qué prueba? Que por vivir cabeza abajo, a nosotros las ideas se nos caen!.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre a humanidade: <i>He estado pensando mucho en las funciones del hombre y llegué a la conclusión de que nosotros estamos recién en la matinée de la vida.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Ainda sobre a humanidade:<i><u> </u>Habria que empezar de nuevo, a ver si sale mejor.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre a vida em outros planetas: <i>Lo sorprendente es que haya vida en <b>este</b> planeta.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Sobre os papéis sociais na família: <i>En esta familia no hay jefes; somos una cooperativa.</i><br />
<i><br />
</i><br />
Susanita, pedindo um conselho a Mafalda: <i>Decime,... ¿Qué puedo hacer con una personalidad tan interesante como la mía?</i>Pollyanna Xavierhttp://www.blogger.com/profile/08455260083960934751noreply@blogger.com0