Podem me chamar de doente. Acho até que sou mesmo. Confesso: adorei voltar a ter aulas na Fafich.
Não tem o índio que residia no local e vendia seu artesanato na cantina. Nem as dezenas de gatos que moravam e transitavam pelo prédio.
Mas o DA continua com cheiro de maconha e tocando rock progressivo. Os hippies, quase todos estudantes de ciências sociais, continuam tocando violão no horário da aula, no gramado embaixo da janela de alguma sala. O pessoal do movimento estudantil continua fazendo protestos barulhentos e sendo repreendidos pelos seguranças. Os professores continuam usando óculos e sapatos desgastados... e perguntando ao outro como foi a viagem a Paris durante as férias.
Enfim, é a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Com seus xerox sempre lotados ( e agora modernos, com pedidos pelo computador), a cantina faltando vários salgados, a biblioteca super freqüentada.
E eu tava com saudade. E tive, de novo, a sensação de "I belong here", que nunca senti durante a pós lá na PUC. Deve ser o ar do campus...
Um comentário:
Até que o curso de ciência sociais poderia ter algum hippie, daria um contraste legal. Essa fafich sua deve ter uns 20 anos que não existe mais, tirando os xerox computadorizados é claro.
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