Eu não sei como ainda gosto tanto de cachorro. Já devia ter desistido deles, considerando o históricos dos que já tivemos na família.
Já tive um cão epiléptico que tomava fenobarbitúrico. Uma outra com parkinson. Meu irmão teve um cão cardíaco. Tivemos também um com má-formação... carinhosamente chamado de Ravengar.
Lá em Nova Lima, tivemos o Pintado, que era ranzinza e burro. Uma vez mordeu um luiz-caixeiro, ficou com o focinho cheio de espinhos amarelos e infeccionado. Brigou com um cão que tinha três vezes o seu tamanho e voltou prá casa com o pescoço todo aberto. E morreu picado por uma cobra, que ele provavelmente atacou.
Já moraram lá o Quem e o Moska... ambos bígamos, que decidiram morar com a outra família.
Hoje estão por lá o Bono, que é o bicho mais desgrenhado do mundo, e eu tenho certeza de que ele voltou do Pet Cemetery. Tem também o Joly, que pertencia à minha avó, que o deu prá adoção, porque ele é hiperativo, e o Dug, que ainda é filhote e adora cavar túneis... acha que é um tatu.
O mundo animal às vezes imita a humanidade. Ou os cães simplesmente se adaptam à realidade à sua volta.
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