Começou bem o fim do ano! Se 2008 começar nesse clima, vai ser bem feliz. Eu disse, no início de 2007, que este seria um ano vermelho (vermelho Ferrari), e foi, apesar de tudo. Já 2008, não sou eu quem está dizendo... são os astros. Não acredito em astrologia, mas dizem os estudiosos do assunto, que 2008 será regido por Marte e, assim sendo, a cor do ano é o vermelho. OK, pelo menos nisso, posso acreditar. Afinal, me convém!!!
Voltando ao fim de 2007: o Cirque du Soleil foi extraordinário, como esperado. Gostei bem mais do Saltimbanco, no ano passado, mas o Alegria é muito, muito bonito!
No fim de semana, fui ao Rio para o show do Police. Extraordinário 2 vezes. Não conhecia o Rio e pude agora entender porque as pessoas (muitas pessoas) se apaixonam e resolvem viver por lá. De fato é uma beleza inacreditável numa metrópole, um clima relaxado, alegre... dá pra esquecer por um tempo do tráfico, da violência, das balas perdidas.
E o Police... bem, é o Police. O que tenho a acrescentar ao relato do show de Amsterdam, é a animação do público, a interação deste com a banda, a felicidade e empolgação em cada música. Os brasileiros são capazes de entender e executar comandos simples como bater palmas, levantar as mãos, gritar... se divertem e fazem de bom grado. A participação de 70.000 pessoas torna o show ainda mais sublime!
Sei que vocês já devem ter ouvido muitas críticas e reclamações. Cada um tem a sua visão que, não nos esqueçamos, é sempre filtrada por características de personalidade, desejo, histórico e ambiente em que vive, entre outras coisas. Eu só posso dizer que fiquei feliz e aproveitei. Me incomodei com um pequeno tumulto para entrar e sair, um calor perto do insuportável e a falta de educação e respeito alheia. Mas nada disso diminuiu o que é o show. Fui e voltei de metrô, cheguei faltando 10 mins para o show do Police (felizmente não vi o Paralamas), fiquei na pista, vi todo o show (incluindo o palco, coisa impossível de enxergar em Amsterdam). Foi muito mais tranquilo e fácil do que minha fértil imaginação pintou. Já virou mania achar que tudo o que promove aglomeração de pessoas no Brasil é ruim, dá tumulto e confusão, não vale o esforço.
A organização não foi um primor, mas foi satisfatória. A qualidade do som, num espaço gigante como é o Maracanã, me surpreendeu. Chegar e sair de metrô com certa facilidade e rapidez também me surpreendeu.
Apesar de ter podido ver o palco, ter espaço para dançar e pular, não acho que ficarei novamente na pista em nenhum show. Nem aqui, nem em Amsterdam, nem em lugar nenhum. Não tenho mais idade pra isso. Não é mais condizente com meu gosto e personalidade. Mas mal educados encontrarei em qualquer setor.
Num balanço geral, só posso dizer que quem não foi, perdeu. Quem foi e tá reclamando, precisa rever valores e conceitos, sob pena de aproveitar muito menos as experiências e viver uma vida infeliz, cheia de inconvenientes. Mas saber VIVER apesar dos problemas e dificuldades, sem desconsiderá-los e tentando mudá-los, mas ainda assim VIVER, buscando toda experiência que puder acrescentá-lo, torná-lo uma pessoa melhor... isso, meus amigos, é pra poucos. Pouquíssimos!
Um comentário:
lama... perdi!
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