Primeiro o "Across the universe": a trilha não precisa comentar. Beatles não tem erro se você não é nehum desinformado ou mal amado. Pode até não ser uma banda que você adore, pode não ter uma sonoridade que você curta. Mas não dá pra achar ruim e não dá pra não reconhecer que foram uma revolução pra música, pro comportamento, pro pensamento de todo o mundo ocidental. E souberam criar uma história que utiliza muito bem as letras de Lennon e McCartney. Sejam as belas canções de amor, sejam as melosas baladinhas, sejam os rocks críticos e políticos, sejam as licérgicas. Uma bela fotografia. Participação interessante de Bono, com um personagem bem divertido. E até mesmo uma história bonitinha que, no fim das contas, é o que menos importa no filme.Vale pela homenagem e reconhecimento aos quatro seres iluminados que fizeram do mundo um lugar melhor.
Agora o "Into the wild": interessante como curiosidade profissional se você é, como eu, um profissional de saúde mental e/ou das ciências humanas. Nada mais que isso. A fotografia me decepcionou. Esperava muito mais pelo que tinha visto em trailers e divulgações do filme. A trilha é do Eddie Vedder e eu acho MUITO boa. Tá muito bem encaixada e coerente com o filme, embora seja incrivelmente superior a ele. Eu não consigo entender o entusiasmo das pessoas com histórias assim. Que a sociedade é a perdição do homem já é sabido desde sempre. Doc (Freud) já falava em seu "O mal estar na civilização" e outros textos, e não disse nada muito novo. Mas não nos esqueçamos que, exatamente ser seres sociais e dotados de linguagem (expressão mais sofisticada da cultura e, portanto, da vida social) é o que nos distingue como seres superiores, capazes dos mais variados sentimentos, emoções e outras coisinhas próprias dos humanos. O que fazemos com essas coisinhas vem de nossas escolhas. Imaginem se todos resolvem que pra ser felizes e livres, devem viver fora da sociedade. Que mundo maravilhoso teremos! Cada um que se salve.
Ainda bem que casos assim, mesmo sendo reais, são raros. Talvez por isso gerem fascínio e curiosidade. Vejamos com olhos críticos. Ou com olhos de mera curiosidade. Nada mais. Não merece o status de "solução para a vida" que vi em alguns comentários por aí. Não sei se posso dizer que o filme é ruim. Mas, sinceramente, não me divertiu e nem me acrescentou nada. Estava curiosa pra ver, mas já esperava que fosse ter essa opinião. Uma pena que não tenha me surpreendido.
Agora o "Into the wild": interessante como curiosidade profissional se você é, como eu, um profissional de saúde mental e/ou das ciências humanas. Nada mais que isso. A fotografia me decepcionou. Esperava muito mais pelo que tinha visto em trailers e divulgações do filme. A trilha é do Eddie Vedder e eu acho MUITO boa. Tá muito bem encaixada e coerente com o filme, embora seja incrivelmente superior a ele. Eu não consigo entender o entusiasmo das pessoas com histórias assim. Que a sociedade é a perdição do homem já é sabido desde sempre. Doc (Freud) já falava em seu "O mal estar na civilização" e outros textos, e não disse nada muito novo. Mas não nos esqueçamos que, exatamente ser seres sociais e dotados de linguagem (expressão mais sofisticada da cultura e, portanto, da vida social) é o que nos distingue como seres superiores, capazes dos mais variados sentimentos, emoções e outras coisinhas próprias dos humanos. O que fazemos com essas coisinhas vem de nossas escolhas. Imaginem se todos resolvem que pra ser felizes e livres, devem viver fora da sociedade. Que mundo maravilhoso teremos! Cada um que se salve.
Ainda bem que casos assim, mesmo sendo reais, são raros. Talvez por isso gerem fascínio e curiosidade. Vejamos com olhos críticos. Ou com olhos de mera curiosidade. Nada mais. Não merece o status de "solução para a vida" que vi em alguns comentários por aí. Não sei se posso dizer que o filme é ruim. Mas, sinceramente, não me divertiu e nem me acrescentou nada. Estava curiosa pra ver, mas já esperava que fosse ter essa opinião. Uma pena que não tenha me surpreendido.
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