Existem muitas expressões estranhas na língua portuguesa que, apesar de usarmos frequentemente, não sabemos a origem. Expressões tais como "do balocobaco", "tirar água do joelho", "com o *# virado pra lua", e ainda outras que parecem ter sido tiradas do sovaco - mais especificamente de algumas pessoas do sul do país, como "mentir para os presos", "mentir pra se enturmar".
Taí... "tirar do sovaco". Por ter muitos amigos criativos, e por ser eu mesma relativamente criativa, é uma expressão que uso muitíssimo e não sabia a origem. Pesquisei e conto aqui para vocês.
A expressão remonta dos jogos de adivinha comumente jogados entre mestres e alunos da Grécia Antiga. O mestre propunha um enigma a vários alunos e escrevia duas respostas, uma era a correta e a segunda inventada pelo mestre. Ele guardava as respostas, cada uma embaixo de uma de suas axilas.
Cada aluno então, inventava sua própria resposta e todas elas eram lidas em voz alta por um auxiliar. O mestre devia aplaudir as que considerasse mais interessantes e, por isso, suas duas respostas estavam sob as axilas, para que tivesse as mãos livres.
Todos votavam naquela que lhes parecia a melhor e mais criativa. Os autores das duas resposta mais votadas, passavam então à final, tornando-se assim, discípulos preferidos do mestre. E todo mundo sabe o que isso significava na Grécia Antiga, né?
Enfim, o mestre tirava as duas respostas de seu sovaco e as lia para os alunos finalistas, que deviam escolher a que lhes parecesse mais correta. O que escolhesse a verdadeira resposta, era o vencedor. Mas é claro que o que escolhia a resposta do mestre, ganhava sua simpatia e outras coisinhas mais.
Por ser um jogo que, além de acrescentar conhecimento, também estimulava a criatividade, tirar algo do sovaco tornou-se sinônimo de criar respostas interessantes, embasadas mais na criatividade do que na realidade ou na verdade.
Interessante como isso perdurou, não?
Mas há também uma segunda versão, que diz que a expressão originou-se no Norte de Minas, nas redondezas de Montes Claros. Onde havia uma mulher supostamente milagreira, conhecida pelos locais como Santa Carolina da Abadia. Diz-se que essa mulher tinha um sovaco milagroso, capaz de curar, de solucionar problemas e de trazer o homem amado àquelas que há muito o esperavam. Quando ela abria os braços e expunha suas axilas, dali emanava um poder que atingia a todos os que estavam por perto, trazendo-lhes as graças desejadas.
Dia desses eu conto pra vocês minhas teorias sobre a transmissão genética da capacidade de sovacar coisas!
Taí... "tirar do sovaco". Por ter muitos amigos criativos, e por ser eu mesma relativamente criativa, é uma expressão que uso muitíssimo e não sabia a origem. Pesquisei e conto aqui para vocês.
A expressão remonta dos jogos de adivinha comumente jogados entre mestres e alunos da Grécia Antiga. O mestre propunha um enigma a vários alunos e escrevia duas respostas, uma era a correta e a segunda inventada pelo mestre. Ele guardava as respostas, cada uma embaixo de uma de suas axilas.
Cada aluno então, inventava sua própria resposta e todas elas eram lidas em voz alta por um auxiliar. O mestre devia aplaudir as que considerasse mais interessantes e, por isso, suas duas respostas estavam sob as axilas, para que tivesse as mãos livres.
Todos votavam naquela que lhes parecia a melhor e mais criativa. Os autores das duas resposta mais votadas, passavam então à final, tornando-se assim, discípulos preferidos do mestre. E todo mundo sabe o que isso significava na Grécia Antiga, né?
Enfim, o mestre tirava as duas respostas de seu sovaco e as lia para os alunos finalistas, que deviam escolher a que lhes parecesse mais correta. O que escolhesse a verdadeira resposta, era o vencedor. Mas é claro que o que escolhia a resposta do mestre, ganhava sua simpatia e outras coisinhas mais.
Por ser um jogo que, além de acrescentar conhecimento, também estimulava a criatividade, tirar algo do sovaco tornou-se sinônimo de criar respostas interessantes, embasadas mais na criatividade do que na realidade ou na verdade.
Interessante como isso perdurou, não?
Mas há também uma segunda versão, que diz que a expressão originou-se no Norte de Minas, nas redondezas de Montes Claros. Onde havia uma mulher supostamente milagreira, conhecida pelos locais como Santa Carolina da Abadia. Diz-se que essa mulher tinha um sovaco milagroso, capaz de curar, de solucionar problemas e de trazer o homem amado àquelas que há muito o esperavam. Quando ela abria os braços e expunha suas axilas, dali emanava um poder que atingia a todos os que estavam por perto, trazendo-lhes as graças desejadas.
Dia desses eu conto pra vocês minhas teorias sobre a transmissão genética da capacidade de sovacar coisas!
3 comentários:
tem um typo ai, na verdade eh "com o * virado pra lua"
Hehehe... confesso que pensei nisso, Fernando. Mas eu sou menina. Meninas têm de ser mais sutis e delicadas!
tem um typo ai, na verdade eh "com o * virado pra lua"
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