"Ler e imaginar são duas das três portas principais — a curiosidade é a terceira — por onde se acede ao conhecimento das coisas. Sem antes ter aberto de par em par as portas da imaginação, da curiosidade e da leitura — não esqueçamos que quem diz leitura diz estudo—, não se vai muito longe na compreensão do mundo e de si mesmo." Saramago
quarta-feira, outubro 10, 2007
Police - Final Part
Os telões, com uma precisão que nunca tinha visto, davam a impressão de ver o próprio palco, e não uma imagem captada deste. A iluminação que emoldura o palco, torna o show visualmente ainda mais impressionante. Lembra a produção visual do U2. As luzes brilham, piscam, mudam de cor, ofuscam a vista, tudo em sincronia perfeita com o som. Som que, aliás, também nunca tinha ouvido. É daquele que retumba no peito, que é claro, nítido, alto e, ainda assim, nos permite conversar sem alterar a voz, sem gritar. Mas quem é que quer conversar enquanto eles tocam?
“Can’t stand loosing you”, e o público se comove. “Roxanne”, delírio coletivo... “So lonely”, “Every breath you take”, e já estamos todos flutuando. Mas ainda há mais. Umas quatro ou cinco. Me lembro de “Spirits in the material world” e “Murder by numbers” encerrando duas horas de hits.
Todas as musicas foram acompanhadas pelo público. Com muito menos entusiasmo do que eu esperava ver, é verdade. Mas dizem que é cultural. Aqueles gigantes nórdicos não são de manifestações exacerbadas. Mas seus rostos estavam absolutamente iluminados depois de acesas as luzes do estádio.
A maior parte do público se dirigiu, ordenadamente, à estação de metrô. Não houve tumulto para entrar nas estreitas catracas da estação, nem nas portas dos lotados vagões. E todas as expressões eram de absoluta felicidade. Nirvana.
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