quinta-feira, janeiro 31, 2008

Aposto que você também pensou nisso!

Claro que todo mundo que viu o vídeo aí de baixo pensou nas coisas favoritas! Eu fiz a lista das "minhas 25 coisas favoritas". Mas não em uma ordem particular. Aí vai:

  1. Piscina de bolinhas
  2. Chorar de rir
  3. Road trip com trilha sonora
  4. Montanhas
  5. Livros
  6. Long sex sessions, com quarto enfeitado, hidro, piscina, acessórios, comidinhas, lingerie, música, bebidas...
  7. Dançar, e cantar, e pular. Tudo ao mesmo tempo
  8. Música. Pra tudo.
  9. Viajar
  10. Maratona de filmes
  11. Cama elástica
  12. Champagne com morango
  13. Passear em dias de céu azul
  14. Tulipas
  15. Beijar
  16. Comemorações
  17. Chocolate
  18. Fórmula 1
  19. Chico Buarque
  20. Assistir jogo do Galo no Mineirão
  21. Longas conversas com momentos nonsense
  22. Show de rock
  23. Jantar temático
  24. Presente
  25. A cor verde

Pra derreter...

Fefê me mandou o link. Nem lembrava dessa série.
Lindo demais, né?
E tinha como dizer não?!

domingo, janeiro 27, 2008

Só pra reforçar o post aí de baixo.

Penetra surdamente no reino das palavras...

Há alguns dias estive em São Paulo. Pela primeira vez visitei o Museu da Língua Portuguesa. Já quero voltar.
A Praça da Língua é uma das experiências mais bonitas e emocionantes que já tive. Faz-nos lembrar que somos essencialmente linguagem, e nossa língua o que nos possibilita ser, viver, existir, co-existir, ser humanos, ter a razão que nos difere dos animais e de que tanto nos orgulhamos.
De todos os trechos ouvidos ali, um em especial me deixou feliz, me deu novo ânimo, reforçou os motivos de minhas escolhas e minhas crenças e me lembrou porque penso que nem tudo está perdido no mundo das pessoas, hehehe.
Ainda bem que temos as palavras. E as pessoas que sabem tão bem utilizá-las e explicar o mundo de um jeito simples, óbvio, mas de forma que somos incapazes. Uma delas é Guimarães Rosa, uma espécie de divindade das palavras, de oráculo, que transcende a língua e domina a linguagem. E ele diz, em Grande Sertão Veredas:

"Todos estão loucos, neste mundo? Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e que a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total. Todos os sucedidos acontecendo, o sentir forte da gente - o que produz os ventos. Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura."

Ter saúde, enfim, não é tão difícil assim. Escapar da loucura é mais agradável do que pensamos, afinal.


terça-feira, janeiro 15, 2008

Escavando... pra achar o melhor de mim!

O "shuffle" do carro curte Incubus. Bem mais do que eu, que nem gosto tanto assim. Só hoje, ele tocou essa música 3 vezes. Não é minha melodia favorita, mas adoro essa letra. Aliás, o que ainda me faz ouvir Incubus são as letras, já que o som não me agrada tanto. Essa aí, especificamente, é uma das minhas favoritas. Bem bonita mesmo! Vai ficar na cabeça por uns dias, com certeza.

Let's get it on... nos "tempos (pós-)modernos".

Há um tempo atrás, uma amiga me falou sobre um "brinquedinho" que me causou curiosidade e fiquei interessada em experimentar. Então, hoje fui ao sex shop para adquirir a novidade. Chegando lá, perguntei sobre o produto, a vendedora separou alguns e perguntou se eu queria ver mais alguma coisa. Resolvi dar uma volta pela loja por curiosidade. Não sou frequentadora assídua, que acompanha todos os lançamentos, e em toda visita acabo encontrando alguma novidade.
Enquanto passeava entre as prateleiras e araras, a vendedora se aproximou para me mostrar a última novidade, o grande sucesso do momento, sonho de toda mulher moderna.
Claro que era um vibrador! Quer dizer, é um vibrador porque ainda não inventaram nome melhor, porque na verdade era praticamente a junção do George Clooney com o Barry White. Um amante sonoro. Sim, ele não só vibra como toca. Dá pra escolher intensidade, velocidade, ritmo, toque... tem mais funções que meu celular. Quis perguntar se ele tem bluetooth pra eu enviar uns podcasts com comentários sobre meus livros e filmes favoritos pra simular conversas nos intervalos, mas achei que a fofa não ia entender.
Os argumentos de venda me impressionaram: a mulher moderna não precisa de homem pra ser feliz e, mesmo as que têm um parceiro, precisam sempre inovar, porque hoje qualquer mulher faz de tudo e o diferencial tá nos acessórios que elas usam com o cara. É preciso estar atualizada!
Impressionante. Até sexo precisa ser tecnológico, moderno, hype! Daqui a pouco a Apple lança o "if#*ck". O que aconteceu com o sexo divertido, criativo e prazeiroso? Agora os acessórios sexuais vêm com manual... maior que o da máquina de lavar. Quanto trabalho.
Fiquei tão chocada e sem saber o que comentar que até fui embora sem comprar o que fui lá comprar. Quando for buscar, vou dizer que não quero ver mais nada não, obrigada!

sábado, janeiro 12, 2008

Nenhum post com vídeo musical até hoje, né?

Aí vai o primeiro do ano: é um de 2007 que tô curtindo muito. Vocês sabem... sou quase sempre a favor de esquisitices. Sobretudo as que envolvem dança!
Então, venham aqui pro Quiche, onde vocês podem fazer o que quiserem... e dancem!!!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Gabriel nas telas


Terça-feira fui assistir "O amor nos tempos do cólera". Não é segredo pra ninguém que este é meu livro favorito. Assim sendo, esperava decepcionar-me com a adaptação para o cinema, porque é quase sempre assim: livro bom vira filme ruim. Com poucas exceções, como "O Iluminado".

Bem, o fato é que o roteiro me surpreendeu. Achei uma boa adaptação da história. Obviamente, muitos elementos da obra literária foram deixados de fora e talvez até mesmo boa parte da essência de alguns personagens, inclusive dos protagonistas. Fermina é mais odiosa, Florentino é mais sofrido, Tránsito é mais louca e Juvenal é mais insosso no livro. Mas, de um modo geral, achei que o roteiro consegue sim, transmitir bem a história, a "alma" do livro.

Li que Gabriel, ao fim da película, fez um sinal de positivo com as mãos e disse "agora que vocês já fizeram metade da história, vamos fazer a outra metade". Hehehe. É mais ou menos isso pra quem já leu o livro. Mas acho que ficou bom pra um primeiro contato com o romance. Afinal, ao fim da sessão, ninguém se movia. As luzes se acenderam, abriram a porta de saída e ficaram todos parados, em silêncio. Só eu e Fefê nos levantamos e saímos falando mais que boca. Mas já conhecíamos (bem) a história, não houve surpresa, choque, nem mesmo grandes emoções.

Falei até agora do roteiro, pois era sobre ele minhas (piores) expectativas. Já sobre a produção... é uma das piores que já vi. Aquele bando de latino falando um inglês sofrível e ininteligível é algo que não tem explicação plausível. A produção artística é ruim de doer... figurino, cenografia e a maquiagem. Como têm coragem de apresentar aquela maquiagem? Visualmente, o filme é desagradável. A trilha também não é boa.

De um modo geral, o filme é fraco. Muito fraco. Gostaria muito de saber a opinião de alguém que não leu o livro, a respeito da história. Não da produção, porque essa não tem salvação. Mas queria saber se a história nas telas é emocionante, interessante. Como eu já conhecia e o filme não apresenta nenhuma novidade, apenas algumas extrações, queria ouvir de alguém que teve contato com o enredo pela primeira vez nas telas.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

It's time to start...

"O rei chegou
E já mandou tocar os sinos
Na cidade inteira
É pra cantar os hinos
Hastear bandeiras
E eu que sou menino
Muito obediente
Estava indiferente
Logo me comovo
Pra ficar contente
Porque é Ano Novo

Há muito tempo
Que essa minha gente
Vai vivendo a muque
É o mesmo batente
É o mesmo batuque
Já ficou descrente
É sempre o mesmo truque
E que já viu de pé
O mesmo velho ovo
Hoje fica contente
Porque é Ano Novo

A minha nega me pediu um vestido
Novo e colorido
Pra comemorar
Eu disse:
Finja que não está descalça
Dance alguma valsa
Quero ser seu par
E ao meu amigo que não vê mais graça
Todo ano que passa
Só lhe faz chorar
Eu disse:
Homem, tenha seu orgulho
Não faça barulho
O rei não vai gostar

E quem for cego veja de repente
Todo o azul da vida
Quem estiver doente
Saia na corrida
Quem tiver presente
Traga o mais vistoso
Quem tiver juízo
Fique bem ditoso
Quem tiver sorriso
Fique lá na frente
Pois vendo valente
E tão leal seu povo
O rei fica contente
Porque é Ano Novo"