segunda-feira, abril 28, 2008

A trilha do fim de semana. Astree tá até cansada.

Prá cantar junto:

Sin tu fuego se apaga mi vida
desde que cuando no está.
Soy madera que ya no se enciende,
si me falta tu mirar...

Soy ceniza que nadie recoje,
soy un llanto más...
Y en la noche larga
mi grito de ayuda quizá escucharás...!

Dame el fuego, dame dame el fuego!
Dame el fuego, dame dame el fuego!
Dame el fuego de tu amor!

Soy un viento que no tiene rumbo...
que no sabe adónde va.
Soy gemido de un amor profundo
que por ti muriendo va...

Soy ceniza que nadie recoje,
soy un llanto más...
Y en la noche larga
mi grito de ayuda quizá escucharás...!

Dame el fuego, dame dame el fuego!
Dame el fuego, dame dame el fuego!
Dame el fuego de tu amor!

sábado, abril 26, 2008

Pepe Le Pew e seus poderes de camuflagem



Já contei o caso do Pitoco aqui? Acho que não...
Como alguns de vocês sabem, trabalhei durante um ano no setor de Toxicologia do João XXII, o maior PS aqui de BH, como acadêmica do curso de pós-graduação em Clínica Psicanalítica.
Ali acabei participando da rotina da equipe de plantonistas, residentes e acadêmicos da Tóxico, como era conhecido o setor. Tal equipe tinha como tradição, registrar num caderno de atas, denominado "Toxibook", todos os casos divertidos que chegavam nos plantões. E, acreditem, eram muitos! No meio de tanta tragédia, tantas tentativas de auto-extermínio, tanta desgraça, havia também muito humor. As coisas ruins eram obrigatoriamente registradas nos prontuários, as estatísticas nos relatórios, e os casos que rendiam boas risadas e tornavam o trabalho um pouco mais leve, no Toxibook.
E foi nele que li o caso que relato a vocês. Um dos muitos que li ali e não consigo esquecer. Não me lembro o plantonista que atendeu a paciente e o relatou no Toxibook. Aliás, deveriam criar um blog só com os casos do Toxibook.
Mas, aí vai o caso:
Toca o telefone na sala da Tóxico. Para o estranhamento geral da equipe, a enfermeira avisa que chegou um caso de mordida de gambá - um animal em geral pouco agressivo.
O plantonista se dirige ao ambulatório para atender a vítima do surpreendente e raro acontecimento.
Enquanto examina a área afetada, colhe os dados com a paciente, perguntando sobre como se deu o ataque. E ela conta a história: - Eu estava varrendo a casa, quando vi o Pitoco, meu gato, deitado no chão. Falei pra ele "sai daí, Pitoco, tenho que varrer o chão". O Pitoco nem se mexeu. Continuei varrendo e fui chegando cada vez mais perto do Pitoco, que nem se movia. Quando cheguei lá, me abaixei pra tirar o Pitoco e ele me mordeu. Foi quando vi que era um gambá que tava disfarçado de Pitoco.

Praticamente a Mystique, esse gambá. Fantástico!


quinta-feira, abril 24, 2008

O carro preto e suas histórias

Se chama Astree, a fofa que conversa comigo no meu carro.
Sim, tem uma fofa que conversa comigo no meu carro. Ela me diz pra pronunciar um comando, mas raramente entende o que digo. Sempre confirma, como quem diz "é isso mesmo que você quer fazer?". Não bota muita fé em minhas escolhas, eu acho. Eu digo - chamar Dudu. E Astree retruca - Dudu. Chamar? - E quando eu digo "sim", ela desliga na minha cara e bota a música de volta. Tentei dizer "siiiiiiiim". Não adiantou. Então tentei uma abordagem mais Golum, e disse "sssssssim". Astree entendeu e obedeceu.
Desde que a batizei, ela tem sido menos geniosa e tem obedecido mais. Estamos nos entendendo. Acho que Astree é católica e temia o limbo.
Escolhi esse nome quando Ézio contou que assim se chamava uma médica que o atendeu em Angola, numa das 284 em que ele teve malária. O nome completo é Astree lu Mulu de Bandilah. Ela achou o nome Ézio Fabrício muito estranho, parecido com nome de peça de helicóptero.
A Astree que mora no meu carro acumula as funções de telefonista, dj, opera o computador de bordo, lê minhas mensagens. Entendo que fica muito aterefada e às vezes se confunde. Quando gosta de uma música, Astree a repete várias vezes durante o dia. Tem um sotaque muito diferente, que não consigo identificar. É incapaz de reconhecer sinais gráficos (acentos, trema, til...) e acaba falando de uma maneira bem peculiar.
Mora no carro e não tem convívio social. Deve ser isso.
Ah... por todo negro, se llama Diego de la Vega, el coche. Por supesto!
Don Diego, para vosotros.
Polly Parker preteriu o Polo prata por um Punto preto.
...
...
...
Call me P.

quarta-feira, abril 23, 2008

Bodas de Pão de Açúcar


E já faz três anos que dissemos "sim" para Padre Celito. Foi um dia muito feliz, com muitos amigos queridos e com tudo o que se poderia esperar do casamento entre duas pessoas, digamos, especiais, hehehe. Teve Ézio tentando me matar com cogumelos, teve Goiano e Lúcio mal humorados de ciúmes do Dudu, teve amigos de São Carlos falando coisas que só eles entendem, teve até um padre que nem é padre... é casado e tem filhos!
Não podia ser diferente. E não podíamos ter melhores lembranças de um dia tão importante.
Dizem que o melhor dia na vida de uma pessoa é o dia em que nasce um filho. Vamos ver... até hoje, 23 d eabril de 2005 é imbatível.
E fomos comemorar no Rio no último fim de semana. Rio que merece o título de Cidade Maravilhosa (por mais clichê que isso seja). A vista do alto do Pão de Açúcar é de tirar o fôlego. Ipanema é deliciosa. Dá vontade de voltar sempre. Dá vontade até de morar.
Foi uma ótima comemoração. Com road trip, com correria pra chegar no teatro e trocando de roupa nas curvas de Petrópolis, acordando em Ipanema, passeio super turístico de bondinho e, claro, Outback.
Além de nossas bodas, comemora-se no dia 23 de abril, o dia de São Jorge. Na Cataluña, onde é padroeiro, Sant Jordi. É como um dia dos namorados, por causa da lenda de São Jorge, em seu cavalo branco, salvando a princesa de ser devorada pelo dragão. Ali também se comemora o dia do livro, por coincidir com a morte de Cervantes. Criaram-se, então, duas tradições: os homens oferecem rosas vermelhas às mulheres, em homenagem ao santo e seu ato romântico, e as mulheres oferecem aos homens um livro, em honra ao maior escritor espanhol.
Vejam então que interessante: bodas e de Potty e Dudu, dia da rosa e do livro. E viva Jorge da Capadócia! :)

Não haveria melhor dia para comemorar...

Porque é ele. Porque sou eu.

quinta-feira, abril 17, 2008

Mas... até aqui?!

Então... me mudei da cidade de volta pras montanhas. Deixei pra trás - sem nenhum pesar, D. Wanda, Wanda Hermógenes, Lili Ruth, o traveco do 701, o vizinho que escuta os sucessos dos Beatles ao som de flauta, o vizinho teen que curte Legião (até hoje!), os vizinhos que fazem churrasco e ficam horas falando como o Cap. Nascimento... e muitas outras esquisitices.
Enfim, as montanhas! Acordo com som de passarinhos, do córrego, do galo cantando (às 3:30, às 4:00, às 5:00), com Dudu chegando da Alarde - às 3:30, às 4:00, às 5:00, ou às 7:30, como hoje. Enquanto ele ia dormir, eu me levantava. Resolvi pegar o note dele pra ler e-mails, atualizar o Quiche, já que meu monitor só chega dia 24. E estava assim, nessa função, sentadinha na sala de TV, com o computador no colo, quando ouço gritos - "Napoleão! Napoleão!". Passados alguns minutos das 8:00 da manhã.
Melhor nem ir ver do que se trata. A esquisitice me persegue. Wherever I go.

segunda-feira, abril 14, 2008

No momento não podemos atender...

Queridos leitores,

Peço sinceras desculpas pelo desaparecimento. Devido a problemas técnicos, tenho tido dificuldades em acessar a rede. Meu monitor de casa queimou durante uma tempestade com muitos raios aqui nas montanhas, e o velox só será instalado no consultório na sexta próxima. Peço então, mais um pouco de paciência.
A aquisição de novo monitor se dará amanhã mesmo. Mas chego bem tarde e acredito que a devida instalação só ocorrerá na quarta à noite.
Obrigada pela preferência e volte sempre!

sexta-feira, abril 04, 2008

Adoro clipes com coreografias!

E essa música aí tem me acompanhado nestes dias de trânsito absurdo em BH. Ela é boa de dançar ao volante... leve, gostosa. E dá pra criar suas próprias coreografias, no estilo "Fantasia" (Lembram? Aquele programa do SBT). Não que eu goste de fazer esse tipo de coisa! :)
As pessoas dos carros ao lado e também os transeuntes vão te achar um pouco esquisito. Mas, who cares?
Depois vou fazer meu top10 "músicas pra dançar e cantar no trânsito". Aliás, isso é um bom tema pra um livro de auto-ajuda, né? "Como desestressar no trânsito - a incrível técnica da terapia musical para condutores dos grandes centros urbanos". Creio que posso operar substanciais mudanças em meus ingressos financeiros.