quinta-feira, dezembro 21, 2006

E ainda sambei

Ontem foi a festa de fim de ano da Alarde. Ou melhor, a saída de fim de ano.
Dudu, que é um chefe muuuito democrático (eufemismo prá "sem juízo nenhum"), deixou que seus funcionários, em sua maioria jovens universitários ou recém formados, elegessem o local.
Isso é o que eu chamo de "bad move"!
Digamos que, para eles, foi beeem divertido. E que eu e Dudu não poderíamos estar mais fora de lugar. Devíamos superar em pelo menos 7 ou 8 anos a média de idade dos presentes, que não eram poucos. Houve um show da Bartucada, famoso grupo que é a principal atração do carnaval de Diamantina, possui aproximadamente 1784 integrantes, que se revezam em até 250 shows simultâneos, em diversas partes do estado, e que adaptam todo e qualquer estilo musical para a "batucada".
O local escolhido foi o tradicional "Alambique", que serve pinga de tudo quanto é jeito. Todos os drinques são feitos com pinga. E eu, que não bebo whisky nem cerveja (duas únicas alternativas à pinga), acabei pedindo um mojito... com pinga.
A certa altura, fui coagida a tomar a bebibda mais tradicional do estabelecimento: o coquinho. Que é, adivinhem, pinga no coco. Aquele gosto ficou na minha boca até o momento em que o sanduíche do McDonalds me salvou não só desse gosto, mas também de uma ressaca que já começava a se manifestar, às 3 da manhã, quando cheguei em casa, depois de meia garrafa de vinho no amigo oculto só de mulheres, meio mojito de pinga e mais uma dose de pinga no coco no evento da Alarde.
Aqueles que me conhecem, mesmo que superficialmente, podem imaginar quão atípica e awkward foi minha noite!


*Tô ouvindo: Limón y sal - Julieta Venegas*

Nenhum comentário: