sexta-feira, setembro 28, 2007

Sending out at an s.o.s...


O show de abertura nessa tour está a cargo da banda do filho do Sting, também baixista e vocalista. O garoto tem apenas 19 anos e já mostra qualidade em ambas as funções. Apresenta uma impressionante desenvoltura no palco, apesar de estreante. A semelhança com o pai é grande. Conversa com o público como um veterano e mostra-se extremamente à vontade. Tá aprendendo muito bem o moleque. O show foi um pouco maior do que deveria. No entando, a espera entre o seu término e o início do show do Police foi bem curta.
Entram os três e iniciam a apresentação com “Message in a bottle”. O público se agita um pouco e canta, num estado de êxtase e hipnose. Estamos cercados por gigantes holandeses, muitos deles se assemelham ao Sting em diversas fases de sua vida. Isto foi bem engraçado de observar.
Esperava uma platéia muito mais empolgada e agitada – estávamos diante do Police, for God sake!!! O público, visivelmente hipnotizado por Sting, não se manifestava muito, infelizmente.
Mas isso em nada diminuiu a sensação de estar presenciando algo extraordinário. Copeland é um monstro, parece não fazer nenhum esforço para operar a mágica diante dos nossos olhos. E Sting... bem, como eu disse, Sting simplesmente não é humano. Ele é muito mais que nós. Tem uma voz que é de outro mundo, que sai de todos os lugares a sua volta e nos envolve como nenhuma outra voz é capaz, como bem observara o Hildo, meu amigo e companheiro de show :). Canta e toca o baixo como se estivesse tomando uma cerveja com os amigos. Domina as mentes dos 50.000 presentes, e tudo o que ele fala é a mais absoluta verdade. Ninguém seria capaz de questioná-lo ali, em cima do palco, seja cantando ou falando.

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