segunda-feira, junho 16, 2008

CACI


Dia deveras agradável no Inhotim, no último sábado. Muito mais que um museu, o Centro de Arte Contemporânea do Inhotim reúne as belas paisagens criadas por Burle Marx num imenso jardim, onde se localizam modernas e interessantes construções que abrigam as galerias, restaurantes, lanchonetes, recepção. Ainda espalhadas pelos jardins, estão obras de vários artistas contemporâneos... esculturas, estátuas, instalações.
É um programa delicioso poder apreciar arte entre orquídeas, bromélias, palmeiras e lagos, sob o céu super azul do outono nas montanhas. O clima também ajudou muito, com uma temperatura amena e agradável, própria da estação.
É a segunda vez que visito o Inhotim, mas dessa vez acompanhada de Dudu, o que me rendeu muita informação e discussão acerca da arte contemporânea. Confesso que tenho um pouco de dificuldade com essa arte, pois sou muito presa à estética das obras. E também porque as informações previamente reunidas sobre estilos anteriores, ajudam a "ver" a arte. Já sobre a arte contemporânea tenho pouca informação e, também, acho que no caso desse estilo a informação não contribui tanto. Eu sei bem que não devemos buscar entendimento, mas também é preciso receber algo. Muitas vezes, a arte contemporânea não "conversava" comigo. As discussões de sábado me fizeram ser mais compreensiva e paciente, bem como entender melhor porque não me conecto tanto com o estilo.
As galerias são muito bem estruturadas, abrigando obras e instalações bem diferentes entre si. Tem pra variados gostos. Adorei os fuscas. Também curto muito a Galeria True Rouge. Mas não dá aqui pra comentar uma por uma. Tenho minhas preferidas. O acervo é muito grande e variado. E ainda não conseguimos visitar uma das galerias. Fica pra uma próxima visita. Com tempo reservado pra sentar num dos bancos feitos de enormes troncos de árvore, ou nas cadeiras à beira dos lagos. Outro espaço agradável é um deck cercado de árvores, cheio de orquídeas suspensas, com confortáveis cadeiras giratórias, perto da área do restaurante. É torcer pra ter que esperar vagar uma mesa, só pra ficar por ali um pouquinho.
É programa pra um dia inteiro, pois andar tudo aquilo leva tempo. E também é imperativo dedicar certo tempo a simplesmente sentar e apreciar. Dentro e fora das galerias.

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