terça-feira, outubro 02, 2007

Seguindo...


“Synchronicity II”, “Walking on the moon”, “Voices inside my head”, “Don’t stand so close to me”... o culto continua. Vamos ficando cada vez num estado mais elevado e Sting nos afirma: “Truth hits everybory”! Sim, a verdade nos atinge a todos. Sobretudo na voz de Sting, que, a essa altura, é um messias. Fecho os olhos e o som toma conta, impressiona pela qualidade, clareza, o modo como invade os ouvidos e a mente, como o baixo toca no meu peito e como aquela voz se encaixa na música.
A naturalidade daqueles três, o modo como aquelas músicas, ouvidas e cantadas tantas e tantas vezes durante muitos anos da minha vida, soam tão novas, é algo inexplicável. Eles fazem a musica ali, diante dos nossos olhos. Não é a mesma musica do show do último final de semana, não é a musica do vinil arranhado de tanto tocar, não é a musica daquela coletânea em cd duplo. É a musica que eles estão fazendo, construindo naquele momento, praquela platéia.
“Every little thing she does is magic” (e o que eles fazem também... é quase milagre!), “De do do do, de da da da”, “Invisible sun”, “Walking on your footsteps”... seguramente estou saltando alguma música, alterando alguma seqüência. Minhas lembranças não são totalmente claras. Estive embriagada, em estado alterado de consciência induzido pelo trio, durante duas horas, e que durou um bom tempo depois. Ainda hoje, o que mais consigo lembrar, é a sensação de fazer parte de algo grande, mágico.
Até mesmo músicas que nunca gostei muito, soaram sensacionais. Como é o caso da última citada aí em cima.
Sei que posso estar parecendo exagerada. Mas só quem viu esse show consegue saber que não há exagero nenhum no meu relato. Quem tiver oportunidade de ir (haverão shows em Buenos Aires e Rio de Janeiro), não deixe de ir testemunhar um dos maiores acontecimentos musicais dos últimos tempos.
Já não aparecem grandes bandas e, nossa geração que não pôde ver os Beattles e só viu os Stones meio decrépitos, PRECISA ver o que ainda temos de extraordinário. Ao que tudo indica, sofreremos muitos anos com Justins, Britneys, Beyoncés, JZs, Rebeldes e afins. E a Grã-Bretanha, que nos presenteou com as maiores bandas de todos os tempos, parece ter entrado numa era negra...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sting é O cara