quinta-feira, setembro 09, 2010

Indie.10

Com atraso posto aqui sobre a décima edição do Indie Festival - a última sessão começa daqui a pouco, às 21:30. De todo modo, a intenção não é divulgar o evento, mas falar do que vi.
Assisti a apenas 3 filmes e 2 deles merecem menção: O modo Delia e D-tour, exibidos numa mesma sessão.

O primeiro tem apenas 25 minutos e fala sobre essa mulher incrível, Delia, que fazia música eletrônica antes que qualquer tecnologia própria fosse inventada. Usava tão somente fitas cassetes que cortava e editava manualmente. Um trabalho sobre-humano com resultados fantásticos. O filme constitui-se de imagens da própria Delia e de entrevistas de gente ligada à área, como o dj do Portishead (vocês acham que ela foi foda ou não?). Não sei se é possível encontrar o filme fora de festivais, mas qualquer um que se interesse por música ou grandes realizações humanas deveria vê-lo.


Já D-tour é um tapa na cara. Conta a história do baterista de uma banda de rock - Rogue Wave - que está na lista de espera por um rim. O cara viaja em turnê com a banda, fazendo hemodiálise. O filme fala de superação, de amizade, de relações humanas, de doação incondicional e, claro, de doação de órgãos. Não é que ele apresente informações novas para conscientizar as pessoas, ele mostra, na real, como esquecemos de valores basilares no nosso cotidiano. É impressionante!
Em tempos de amores líquidos, é bom que sejamos lembrados do que realmente importa e de que o tempo é uma experiência subjetiva, não está no calendário ou no relógio. Amemos e proclamemos nosso amor. Agora!

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