Minha avó é das maiores velhas maconheiras de todos os tempos! Não é à-tôa q/ ela é mais conhecida como "vó lerdinha" (e nem é à-tôa q/ eu sou assim).
Tempos atrás, fui levá-la ao cemitério no dia de finados. Ela e meu avô (q/ à época, já havia recebido o diagnóstico de mal de alzheimer, e não pode levar crédito na história) iam rezar e colocar flores no túmulo do meu tio, filho deles, morto há anos atrás. Deixei-os na porta do cemitério e fiquei de voltar em meia hora para buscá-los.
Meia hora depois, entraram no carro. Meu avô c/ a cara boa, não dando notícia de nada, e minha avó brava c/ o estado em q/ encontrou o túmulo - s/ a pedra, cheio de mato, foi até difícil encontrá-lo. Disse q/ ia ligar prá administração reclamando. Pagava as taxas de manuntenção em dia, o mínimo q/ esperava era encontrar o túmulo em bom estado.
Chegando em casa, pegou o documento lá do cemitério e, qd foi ver os dados prá ligar reclamando, descobriu q/ tinha rezado no túmulo errado. Hahaha... morreu de rir e alegou q/ as orações chegariam ao destino de qq forma, e o q/ vale é a intenção. Besides, alguma outra alma, acostumada ao abandono, teria ficado bem agradecida!
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