quarta-feira, junho 28, 2006

It's the next best thing to be

É engraçado... escuto os comentaristas (e concordo c/ muita coisa, embora saiba infinitamente menos do q/ eles sobre futebol): A seleção brasileira continua jogando mal. O "fenômeno" melhorou, mas segue sendo apenas uma sombra do q/ já foi. O melhor do mundo não faz gol pela seleção há um ano. Há chances de manipulação dos resultados de Brasil x França, pela arbitragem. A França não está lá grandes coisas, mas é uma ameaça pela qualidade individual de seus jogadores. O jogo terá ares de revanche, tanto coletiva (da seleção brasileira), quanto individual (para Ronaldo, meio "out of here" na final de 98).
Ao mesmo tempo: A seleção brasileira é a única penta-campeã. Tem o melhor jogador do mundo. Tem um ex-melhor jogador do mundo. Tem uma espécie de "dream team" do futebol. Possui um grande número de recordes, tanto individuais qt coletivos... alguns conseguidos ontem, contra Gana. Não perde há 11 partidas. Tem 10 gols nesta copa e levou apenas 1. Tem uma zaga melhor do q/ se esperava.
Isso me faz pensar q/, todas as discussões, análises, previsões q/ se faz sobre futebol, são por pura diversão. Não há concordância sobre quase nada. Há surpresas sobre quase tudo. A inigualável e saudosa seleção de 82 não venceu. As medíocres seleções de 94 e, principalmente, de 2002 venceram, jogando mal. Esta é uma grande seleção (não tão grande qt a de 82) e está jogando mal. Qual será o resultado desta combinação?! Se não for mais uma estrela, a culpa será do Parreira, dos jogadores, da arbitragem, da Fifa, do Zumbi Zagallo?
E nas ruas, após os jogos, continua a festa. Quase um carnaval. Todos muito patriotas e apaixonados pelo Brasil, vestindo as cores da bandeira nacional, inúmeros Policarpos Quaresmas. E quanto tempo durará essa paixão pelo país, se a seleção voltar prá casa antes do dia 9?

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