Hoje fui passear a pé pela Savassi. Não fazia isso há anos! Continua bom passear a pé pela Savassi. Aquelas livrarias-cafés, ou aqueles cafés-livrarias super atraentes que fazem a gente querer ver as estantes s/ pressa...
Não é que não goste das mega stores. Mas aquelas bancas de best sellers são bem menos charmosas que as estantes de madeira das antigas livrarias.
Andar pela Savassi reconcilia a gente c/ a cidade. Há muita coisa boa e interessante por ali. É uma mistura de novidades, de marcas famosas c/ coisas tradicionais da cidade.
Me impressionei em ver que ainda existe o Boca de Pito no 5º Avenida (ainda existe o 5º Avenida), as lojas onde comprava minhas sapatilhas... até o Rei do Chocolate ainda existe por lá!
O Pathé não é mais igreja evangélica nem shopping de informática. É só um galpão antigo e abandonado. Triste.
Gosto do Drummond ali, no meio da Praça da Savassi, naquele esboço de passo q/ nem começa, nem termina. Aonde iria Roberto? No McDonald´s talvez. Olha pro Café Três Corações. Mas a minha aposta é que ele atravessaria a Cristóvão Colombo, desceria alguns metros e entraria na Agência Status prá folhear alguns livros, tomar um café, ouvir jazz, encontar um amigo.
Roberto nem liga prá BY U bem a seu lado. Não se interessa por Melissas. Aliás, tb não gostei da nova coleção, cheia de Hello Kits, parece feita prá crianças.
A Hello Kit e os Rebeldes dominaram a Savassi. Assim como a moda marinheiro ou hippie chique.
Acho que tive tempo demais prá passear na Savassi. Ou estava com a atenção muito difusa.
Preciso voltar daqui a alguns meses, quando estiver achando o trânsito irritante demais, as pessoas mal educadas e distantes, o céu muito cinza e as bancas das livrarias dos shoppings muito cheias de livros de auto-ajuda.
*Tô ouvindo: Blah, blah, blah - Cardigans*
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